Redirect By Betto Adami

sábado, 31 de outubro de 2009

Beija eu...

Ah! O beijo...
O começo de tudo.
Se for o primeiro, será lembrado pra sempre
Se for romântico, faz flutuar
Se for selvagem, faz perder os sentidos
Se for de carnaval, será passageiro...ou não.

Beijar é sempre muito bom.
Poucos prazeres físicos podem ser comparados ao proporcionado por um bom beijo.
Odeio os cientistas quando analisam o beijo apenas como uma atividade que serve para queimar calorias, pois ele faz com que vários músculos trabalhem, que a língua se movimente e que o metabolismo funcione de forma mais acelerada e blá, blá, blá...

Beijo é muito mais que isso. É a primeira forma de intimidade materializada.
O momento em que se chega perto do alvo desejado e onde o desejo é extravasado.
Os contos de fadas são fantásticos quando ilustram o poder de um beijo.
O beijo que é capaz de acordar uma mulher adormecida, que pode ser antídoto para um veneno, que faz um selvagem ter alguma delicadeza, belas que beijam feras e ainda o mais poderoso dos beijos: aquele que faz um sapo se transformar em príncipe!

Analogias à parte, o beijo não é muito diferente no mundo real.
Pode acalmar, instigar e despertar muitos sentimentos.
As pessoas que não beijam bem, são aquelas que não acreditam no poder do beijo. Acham que o beijo é APENAS uma atividade que precede o ato sexual.

Beijo é entrega...não é a toa que os olhos se fecham nesse momento.
Pode ser rápido ou demorado. Mas o melhor é beijar sem tempo...sem hora certa.
Ao mesmo tempo, quanto mais se espera um beijo, melhor ele fica.

Impossível determinar regras que ensinem como beijar...mas a sabedoria popular, estabeleceu alguns modelos, do tipo:

Esquimó: esfrega a ponta do seu nariz no nariz do parceiro.
Borboleta: com os cílios.
Francês: é o tradicional beijo de língua.
Selinho: encostar os lábios
Cinematográfico: beijo técnico, não envolve emoção
Conde Drácula: é aquele que se estende até o pescoço (esse é campeão!!!)

Beijo bom é aquele que envolve vontade, quando as duas partes tem interesse total no que estão vivenciando.
E se for acompanhado de um abraço e muito carinho...bom, aí já é Paixão e esse é um assunto para outra hora.

"Por um olhar, um mundo. Por um sorriso, um céu.
Por um beijo... eu não sei o que lhe daria por um beijo"
(do poeta espanhol Gustavo Adolfo Bécquer)


domingo, 25 de outubro de 2009

Estar solteira: condição ou imposição?


A queima do sutiã aconteceu na década de 60 com as americanas.
Para elas, o sutiã representava uma prisão, uma camisa-de-força, a organização social que enquadrava a mulher de uma maneira e o homem de outra. A simbologia era essa ”vamos queimar a camisa-de-força da organização social que aprisiona a mulher”.

Passado tanto tempo e com a dita liberdade conquistada, as mulheres continuam esbarrando em preconceitos que estariam melhores depositados lá na década de 60. E alguns deles, não são oriundos apenas dos homens, mas das próprias mulheres.

O fato de uma mulher acima dos 30, independente e feliz estar solteira, inquieta um pouco as pessoas, mesmo que isso não seja um problema para a solteira em questão. Olhares, questionamentos, suposições...são constantes na vida dessas mulheres que são resolvidas e felizes, estando “sozinhas”.
Esse tipo de preconceito não é tão transparente, não costuma ser agressivo e ainda não justifica o uso de máscaras no nariz para evitar o contágio....pelo contrário, eles são sutis, quase educados e imperceptíveis.
Chegam em forma daquelas perguntinhas ou comentários, que para muitos poderiam até passar despercebido, mas não para a vítima que ouve:

“Nossa! Você é tão bonita e legal, porque está solteira?”
“Você não sente falta de uma companhia?”
“E o namorado? Não veio ou não tem?”

Necessariamente, para uma mulher ser feliz ela precisa ter sempre alguém ao seu lado? Estar sozinha por um período, significa nunca mais querer ter uma companhia?

Duas vezes não!
A felicidade é muito mais verdadeira quando você descobre que pode encontrá-la mesmo estando sozinha. As pessoas que atravessam a nossa vida devem ser complementos e não completude.

Estar sozinha por um período, pode ser apenas um momento para colocar a vida e a cabeça em ordem. Um tempinho para se cuidar, se amar, se permitir priorizar as próprias vontades e também repensar a vida.
Outra coisa importante e que deve ser lembrada é que o fato de não estar namorando, não significa que a mulher esteja “sozinha”.
Situações e oportunidades aparecem a todo momento...e, as vezes, algumas bem interessantes.

Estar namorando, nem sempre significa estar completa e feliz. As vezes você descobre que está sozinha, mesmo acompanhada.
E esse sim, é o pior tipo de solidão.

Portanto, abaixo o preconceito (ainda que disfarçado) com as solteiras!
E sem querer contrariar Tom Jobim, posso dizer: as vezes é possível ser feliz sozinho!
Assim, a espera pelo príncipe que vai chegar em um cavalo branco, fica bem mais agradável.

sábado, 17 de outubro de 2009

Cuide de você!


Sophie Calle, para quem não conhece, é uma artista francesa caracterizada por uma obra que mistura ficção e realidade, arte e vida!
Mas antes de tudo, é uma mulher sensível...e como tal, passou por uma situação bastante comum, algo demasiado humano: uma desilusão amorosa.

Ela namorava o escritor, também francês, Grégoire Bouillier que após alguns anos de namoro, achou conveniente terminar o relacionamento através de uma carta. Após descrever os seus motivos (a carta me pareceu um texto universal, pois é o mesmo discurso de todos os homens), Grégoire termina com um sinistro: Cuide de você!

Sem saber o que responder, querendo ganhar tempo e pretendendo seguir o conselho dele e cuidar de si mesma, Sophie distribuiu uma cópia dessa carta para 107 mulheres, com as mais variadas profissões, para que elas interpretassem o texto do ponto de vista profissional, entendessem a carta em seu lugar e respondessem por ela. A idéia era utilizar o vocabulário técnico, e não que as mulheres expressassem seus sentimentos por ela.

E assim, Sophie transformou a sua dor em arte!
O resultado foi a concepção de uma exposição maravilhosa com as mais expressivas formas de interpretar as palavras, frias e cortantes como lâmina de faca, de Grégoire.
O trabalho emociona, diverte, enfurece, questiona e nos faz pensar em como poderíamos responder àquela carta e nos tornarmos um aliado de Sophie.

Fiquei, particularmente, impressionada com algumas das respostas e por não fazer parte das exceções, obviamente já tive uma desilusão amorosa (superada e esquecida...yes!!!), absorvi cada uma daquelas palavras como se fossem para mim.

Passei horas olhando tudo aquilo... imersa naquela arte tão viva.
Sophie é maravilhosa!

Vale a pena conferir. A exposição fica até 22 de novembro, no MAM.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Momento meu...


Amo essa música...obrigada Skank!!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Desabafo de um torcedor


Para início de conversa, preciso confessar: não gosto de futebol!
Só gosto da copa do mundo, pois a causa é nobre e tenho que torcer pelo meu país. Portanto, o que vou dizer aqui não é para ofender ou defender nenhum dos times locais, são considerações feitas a partir de um desabafo, muito interessante, do meu amigo Darino Sena.

Estávamos juntos no último fim de semana e lá para as tantas, depois de algumas boas cervejas, Dadá (como o chamamos carinhosamente) se mostrou um pouco cabisbaixo e eu, sempre querendo resolver o problema dos outros, fui oferecer ajuda.
Ele então confessou qual era o problema: estava cansado de torcer pelo seu time que só fazia perder nos últimos tempos!
Como sou educada, continuei ouvindo...mesmo sendo um assunto que não me interessa em absoluto!
Mas não me arrependi, pois dei várias e boas gargalhadas com o seu depoimento.

Segundo ele, estava difícil manter o respeito e o amor por um time que, ultimamente, só tem feito descer, já conhece todas as divisões mais baixas e teima em ficar por lá.
Para começar, a insatisfação dele tem início no novo estádio de Pituaçu, ou melhor..."Pituaço", afinal Pituaçu tem rima. (preciso ser fiel no meu relato)
Me confessou que em Pituaço tudo é muito limpo, arrumado e que tem cheiro de água sanitária. Os banheiros tem filas organizadas e ele nem pode xingar, pois agora as mães levam os seus filhos arrumadinhos de cabelos penteadinhos que ficam sentadinhos e comportadinhos.
Quando ele ameaça gritar um “Puta que Pariu”, fica sem jeito e com receio do olhar feio das mães e das crianças.
Outra coisa: ninguém mais sobe nas cadeiras! No último jogo ele “precisou” chamar o juiz de ladrão e teve que fazer malabarismos para chegar mais perto...o resultado disso foi um hematoma no joelho.
E as comidas na lanchonete? Tem até selo do inmetro!!!
Com tanta organização, ele disse que se sente no TCA.

Foi então que ele explodiu: que saudade da porra da Fonte Nova!!!!!!
Ali eu me sentia, verdadeiramente, em um estádio de futebol: a galera xingando e subindo nas cadeiras, sacos de mijo voando, coxinhas cobertas com as moscas que ficam presas nas estufas, o cheiro característico de xixi que me fazia acreditar que eu estava, realmente, no lugar certo e a liberdade de dizer quantos puta que pariu eu quisesse, além de mandar o juiz tomar no #@ e dizer que eu ia comer a mãe dele, sem nenhum olhar me recriminando.
E o pior de tudo é que o meu time não colabora e não me dá nenhuma alegria...estou pensando seriamente em abandonar essa miséria.

Depois de ouvir e rir muito de tudo isso, pois Dada é extremamente expressivo: fala com muitos gestos, dramatiza e consegue arrancar as melhores risadas que temos, cheguei a uma grande conclusão...

Foi apenas um momento depressivo regado a muitas cervejas e whisky.
Dadá nunca vai abandonar o seu time. Nunca vi tanta paixão em um torcedor!
Ele é pura emoção, adrenalina e explosão quando fala desse seu grande amor...fico encantada com a paixão dele. Briga com qualquer pessoa para defender o seu time, mesmo na segunda, terceira ou quarta (existe?) divisão.
E sabe por quê? Porque paixão a gente não escolhe e nem decide quando abandonar. Falamos, brigamos, reclamamos, sofremos, mas não conseguimos ser racionais o bastante para vencer o coração.
A paixão sempre fala mais ALTO, ainda que a divisão seja BAIXA!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Trabalho X Amigos


Trabalhar é muito bom! Fazer o que se gosta, melhor ainda!
Se sentir útil, ver o resultado do que você produziu e ter aquela sensação de dever cumprido, é fantástico!
Mas quando você consegue unir o prazer do trabalho com a harmonia necessária para uma boa convivência com a sua equipe, aí é sensacional!!!
O ambiente de trabalho influencia bastante no bem estar e no rendimento de um profissional. Conheço pessoas que ficam contando os minutos para o dia passar e poder se livrar do chefe, do colega da mesa ao lado ou daquele cara do almoxarifado que reclama de tudo.

Pensando sobre isso, percebi o quanto sou feliz no meu ambiente de trabalho. Posso dizer, sem medo, que alguns dos meus melhores amigos estão nas mesas vizinhas a minha.
O dia passa sem nenhum peso! Por mais que o trabalho esteja sufocando, sempre tem aquele sorriso que encontro quando nos cumprimentamos.
A amizade e a vontade de ficarmos juntos é tão grande, que se estende aos nossos almoços no shopping e até nas programações do fim de semana.
Não há um só dia em que eu não dê uma gargalhada....as vezes, muitas.
Êpa! Não estou dizendo que no meu trabalho é só farra...muito pelo contrário, mas a energia e a empatia da minha equipe é maravilhosa.
Até naqueles dias que antecedem um grande evento e que precisamos trabalhar até de madrugada, nunca deixamos a irritação tomar conta de nós. Ficamos cansados, claro, mas felizes...principalmente por estarmos juntos.

Esse post não é para declarar o meu amor aos meus amigos, pois não espero datas ou momentos especiais para mostrar o meu carinho. Estou sempre dizendo que amo, beijando, pedindo um abraço, um ombro...
Mas estava arrumando umas fotos e olhei com tanto carinho para cada um deles, que não resisti e resolvi escrever aqui sobre esse sentimento bom.

Sou feliz demais por tê-los sempre ao meu lado...sempre mesmo!

AMO VOCÊS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Nas fotos, além de mim, estão: Mari, Caco, Dadá, Roquinho, Lica e Nandoca (todos eles, colegas de trabalho e GRANDES amigos).

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Gays Anatomy


Tenho escutado muitas amigas reclamando da falta de homens no mercado.
Antigamente, essa falta de material humano (masculino), devia-se apenas ao excesso de mulheres que já haviam fisgado os homens mais interessantes da praça. Hoje, porém, esbarramos em mais um fator complicador: os “homens” que também querem os homens!

Concorrência estabelecida, é hora de traçar estratégias de sobrevivência e o primeiro passo é reconhecer os seus adversários.
Como saber se aquele homem, maravilhoso que você viu, gostou e já imaginou a cena do casamento, não é gay?
Antes tudo era mais fácil, pois os homossexuais eram caricatos, afetados e não faziam o menor esforço para esconder.
Mas as coisas mudaram um pouco...

Além dos assumidos, há um grupo de gays altamente charmosos, inteligentes, atraentes e que não costumam mostrar indícios da sua preferência sexual.
E assim, mulheres iludidas continuam sem saber se estão lidando com o potencial homem da sua vida ou com um inimigo que pode querer disputar um “bofe” com ela em uma mesma festa.

Um amigo meu (homem) tem teorias engraçadas a respeito de como identificar um homossexual, segundo ele, se apresentar algumas dessas características abaixo, “o pitbull é lassie”.
São elas:

Saber o nome de mais de quatro tipos de bolo
Ter barriga de tanquinho, depois dos 30, e correr na orla sem camisa.
Adorar Nova York
Adorar a mãe

Bom, toda generalização já começa errada, pois esse meu amigo também disse que adora Nova York e adora a mãe (que lindo!) e é homem...
Entre os que correm na orla sem camisa, espero (imensamente!) que ainda seja possível encontrar homens de verdade. Não é possível que a Barra tenha virado uma grande-boate-gay-ao-ar-livre. Seria doloroso demais para qualquer alma feminina!
Sobre os tipos de bolos devo considerar, pois acho que nem eu saberia mais de quatro sabores.

Não concordo muito com as teorias do meu amigo, mas confesso que agora sempre que conheço um homem meio difícil de decifrar, tenho vontade de fazer essas quatro perguntas.

Depois de identificar com quem você está lidando, é só respeitar a opção do adversário e partir para um outro alvo.
Caso vocês estejam disputando o mesmo homem, a decisão final caberá ao “bofe” em questão. Só ele poderá escolher entre você ou o cara com barriga de tanquinho e que sabe tudo sobre bolo.
That´s all!!!