Este relato pode ter dois títulos: “Pequena fábula das duas fadas” ou “Como entender de maneira lúdica a confusão interior que acontece dentro de você, diariamente”.
Escolha o que você preferir!
Era uma vez, em um reino não tão distante, duas fadas que andavam sempre juntas...pelo menos, tentavam!
Uma delas se chamava Razão...era independente, prática, objetiva e as vezes beirava a frieza.
A outra fada era a Emoção...muito sonhadora, intempestiva, imediatista e super sentimental.
Obviamente, com temperamentos tão diferentes, elas reagiam de maneira distinta às situações que apareciam.
Razão procurava sempre o caminho mais seguro, analisava as situações de forma equilibrada e tudo era matematicamente calculado. Mas quando ela achava que tudo estava resolvido e sob o mais absoluto controle, Emoção chegava para desorganizar o “bába”.
Ignorava o que era sensato, fechava os olhos para os caminhos (teoricamente) corretos, abonava os erros, descartava todas as análises e ponderações, autorizava o que estava proibido pela fada Razão e não media nenhuma conseqüência.
Dessa forma, elas viviam “batendo de frente”. Uma querendo controlar e vencer a outra: mostrando os argumentos, expondo os riscos, visualizando o resultado, prevendo o que faria o coração (um cara coligado delas) mais feliz, discutindo exaustivamente quem estava certa e quase nunca chegando à uma conclusão!
As vezes até conseguiam resolver os assuntos de forma equilibrada. Para isso, uma cedia um pouco e a outra flexibilizava mais um tanto.
Mas isso era raro... digamos, que fosse o ápice da maturidade da relação.
Na maior parte do tempo, uma vivia vencendo a outra. Razão comemorava com o seu jeito frio e sensato quando ganhava uma parada. Por sua vez, Emoção se deliciava, sorria e dançava por horas e horas quando prevalecia a sua vontade.
No reino onde moravam, perguntava-se qual das duas era mais inteligente e a quem deveriam seguir, mas até hoje não se sabe ao certo se existe mesmo um lado para ser escolhido.
A fada Razão é sempre uma boa companheira, é a certeza de que você estará amparado quando precisar de ajuda para as suas decisões.
Por outro lado, como viver sem a fada Emoção? Como abrir mão dessa presença que tanto nos faz bem e que nos faz lembrar o quanto podemos ser livres?
E então foi decretado no reino, que nenhum súdito poderia escolher apenas uma fada e sim seguir as duas, aproveitando tudo o que elas pudessem oferecer e ensinar.
Mas acima de tudo, arcando com as conseqüências do resultado das escolhas de quem estivesse vencendo.
E ao contrário das outras fábulas, esta não terá um final.
Continuará para sempre...
Entender que uma não tem existe sem a outra é apenas o começo da fábula !!!!
ResponderExcluirMagapatalógica!!! hehe
Putz..terminei de ler o texto e queria q ele continuasse.
ResponderExcluirAdorei a historinha. Analogia perfeita!
Qdo vc tem insonia fica mais inspirada, é? rsrs
Saudade, Lorãoooooooo
BEIJO
Léo
lis adorei..posso usar n meu blog com os devidos creditos?
ResponderExcluirbjo
Porque a "Fada Razão" só me chega depois da danada da "Emoção"??
ResponderExcluirAdoraria seguir as duas, aliás, iria ser perfeito se o bendito "coração" fizesse esse exercício, mas, ele nunca faz...é preciso estar entregue, chegar na dor e entender a real necessidade de se ouvir a "Fada Razão"...
Lindo texto...
p.s: já viciei Moi no blog (Hahaha)
bjs,
Lua
Oi Lis
ResponderExcluirMuito legal o seu blog. O Achei por acaso ao fazer uma pesquisa sobre Rui Kerner. Gostaria de me comunicar com vc por e-mail: wsgllanos@yahoo.com.br. Por favor, me retorne, pois se estivermos falando da mesma pessoa, ele tb poderá realizar uma transformação na minha vida. bjs