Algumas mulheres acreditam que quando um homem brocha no primeiro encontro, a culpa é delas. Afinal, o que mais causaria esse fato?
Além de assumir a culpa, a auto estima fica levemente abalada porque o pensamento de ser responsável pela perda ou falta de ereção do homem, não advém de conclusões do tipo “Eu sou foda! Sou tão gostosa e poderosa que ele brochou”... bom, algumas até podem pensar assim, mas a grande maioria acha que o motivo foi por conta de fatores depreciativos como: “Não sou tão gostosa quanto ele pensava” ou “Ele se decepcionou com a minha performance” ou a pior, fatal, cruel e massacrante “Ele me achou gorda e feia”.
Relaxem, meninas...e continuem gozando!
Esse não é um problema nosso, os homens gozam e mantém ereção até com cabras, bonecas infláveis e outras opções estranhas.
O problema é dele e do pênis! Quando no meio da relação sexual o mocinho lá embaixo dá sinais de nocaute e avisa “Houston, we have a problem!!!”, não há mulher gostosa nesse mundo que consiga reverter a situação, pelo menos nos momentos iniciais da queda... um tempinho básico e as coisas voltarão ao normal na torre de comando... ou não!
Conheço uma história interessante de um homem com uma vida sexual, altamente, ativa que saia com mulheres diferentes em vários dias da semana e nunca havia passado por essa experiência.
Até que um dia, em um primeiro encontro com uma mulher que ele já desejava há um certo tempo, o pinto caiu e o mundo dele também!
Não estou sendo dramática, a situação bateu forte no rapaz que nunca antes havia passado por tamanho susto.
Tentou reverter a derrota pedindo para a mulher dar uma forcinha e ir até lá “conversar” com o mocinho, mas ela não quis ajudar...parece que não gostava muito de “conversar”.
Enfim, o encontro acabou e nenhum sinal de ereção... o desespero dele foi tão grande que marcou uma consulta no Boston Medical Group.
Foi atendido por um médico que, lógico, não detectou nenhum problema... segundo ele, foi meio constrangedor ter ido até o BMG, mas ele faria qualquer coisa em troca de não passar por aquele momento brocha de novo.
Só para concluir, ele saiu novamente com a mulher e deu conta do recado.
Claro que perguntei o motivo dele ter brochado e se a culpa tinha sido dela, mas ele garantiu que não era nada relacionado à moça!
Pelo que já li a respeito, para homens com uma vida sexual saudável, esse tipo de situação (que não chega a ser um problema) é basicamente atribuída a questões psicológicas, sejam elas quais forem e de quais estâncias pertençam.
Não sou sexóloga, sou leiga e só tenho base nos casos que conheço ou já ouvi, mas sei que a mulher não é responsável por isso.
E caso algum homem ainda não saiba, uma falta de ereção ocasional não faz com que o desejo da mulher por ele acabe ou que ela não queira vê-lo nunca mais.
Machos de plantão, desencanem!
Quando falamos aquela frase clichê, não estamos blefando: “Isso é normal...pode acontecer com qualquer um.”
Aqui é o meu espaço! As vezes será sério, as vezes será engraçado, as vezes será sem sentido e as vezes será bem sentido! Aqui estarão as minhas coisas.
Redirect By Betto Adami
domingo, 28 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Sobre mulheres e pneus!
Há coisas que os homens fazem muito melhor do que as mulheres... poucas coisas, bem verdade, mas tenho que reconhecer!
Essa semana me deparei com uma daquelas situações que você tem vontade de sair correndo para não encarar, sabe?
Mas você já cresceu, resolve os seus problemas sozinha então...tem que encarar o PNEU FURADO!!!
A sessão desespero inicia-se quando o carro ao lado começa a buzinar, apontar para o seu carro e avisar com o polegar pra baixo que o seu pneu esvaziou (até então você nem lembrava que ele existia, o único pneu que você não esquece é aquele que fica alojado na cintura).
Gelinho na coluna, arrepio da morte, serenidade para encostar o carro, sair, torcer para que seja alarme falso, abrir os olhos... e ver que o pneu tá arriado mesmo. E agora?
Olha para baixo e pensa: “logo hoje eu inventei de usar calça jeans? Ninguém vai parar para me ajudar”.
Essa semana me deparei com uma daquelas situações que você tem vontade de sair correndo para não encarar, sabe?
Mas você já cresceu, resolve os seus problemas sozinha então...tem que encarar o PNEU FURADO!!!
A sessão desespero inicia-se quando o carro ao lado começa a buzinar, apontar para o seu carro e avisar com o polegar pra baixo que o seu pneu esvaziou (até então você nem lembrava que ele existia, o único pneu que você não esquece é aquele que fica alojado na cintura).
Gelinho na coluna, arrepio da morte, serenidade para encostar o carro, sair, torcer para que seja alarme falso, abrir os olhos... e ver que o pneu tá arriado mesmo. E agora?
Olha para baixo e pensa: “logo hoje eu inventei de usar calça jeans? Ninguém vai parar para me ajudar”.
Pernas de fora nesse momento tenso é de fundamental importância!
Mas a sorte estava ao meu lado, pois me encontrava a poucos metros de um “Centro Automotivo”... mesmo não sabendo se isso era uma oficina, posto de lavagem, loja de peças ou qualquer outra coisa relacionada a automóvel...de uma coisa eu tinha certeza: lá eu encontraria homens! (no bom sentido, viu gente?)
Cheguei lá com uma cara de “me-ajudem-pelamordedeus” e fui atendida por um dos funcionários que, prontamente, resolveu o meu problema!
Que alívio! Ele trocou o pneu rapidinho e foi super educado... mas no final olhou para mim com uma expressão muito séria e disse que o pneu não servia mais pra nada...tinha que comprar outro.
E eu: “Putz! Vou ter que comprar um pneu?” E ele: “Não! Tem que comprar dois... o step tá careca”. E eu de novo: “Beleza! Depois eu vejo isso!”. E novamente ele: “Melhor ver logo, se esse que eu coloquei furar, você fica na rua”...
Momento pânico...
Fui do “Centro Automotivo” até o meu trabalho na base dos 20km, com medo do pneu furar de novo. Eu sei, eu sei...sou loura mesmo!
No final do dia, chamei a minha Super Amiga Gabi e fomos fazer um programa diferente de todos os que costumamos fazer (ir ao shopping, ao salão, em lojas de decoração...), desta vez, fomos comprar pneus!
Chegamos ao local indicado pelo meu amigo Dadá e fomos em busca da referência passada pelo moço do “Centro Automotivo”.
Estávamos tão concentradas em achar nas etiquetas com letras microscópicas o modelo para o meu carro, que não nos demos conta que no corredor dos pneus éramos as únicas mulheres e todos os homens olhavam pra nós!!!
Fizemos nossa melhor cara de “entendo-do-assunto” e continuamos escolhendo.
Gabi gritou “achei” e eu fui perto dela conferir... mas tinha outro problema... o moço quando me deu o modelo, não disse a marca que eu deveria comprar... e Gabi: “amiga, leva esse aqui que tem 3 listrinhas com as cores do Bahia”.
Pela primeira vez na vida, achei melhor não confiar na minha amiga e peguei o celular... fui na agenda e liguei para o primeiro nome de homem que encontrei.
Perguntei a marca que eu deveria comprar e resolvi a escolha, descartando o pneu do Bahia.
Brincadeiras a parte, quero esclarecer que esse texto não é de cunho machista...não levanto essa bandeira!
Mas cuidar de carro deveria ser tarefa só para os homens! (me permitam esse momento fraco!)
Enfim, foi um dia atípico... as vezes a gente tem que fazer o “trabalho sujo” mesmo, sair um pouco da zona de conforto e enfrentar situações não tão atraentes...isso vale para meninos e meninas!
Mas o problema só existe enquanto não foi resolvido e nesse caso, ele não existe mais!
Yes, I Can!!!
Mas a sorte estava ao meu lado, pois me encontrava a poucos metros de um “Centro Automotivo”... mesmo não sabendo se isso era uma oficina, posto de lavagem, loja de peças ou qualquer outra coisa relacionada a automóvel...de uma coisa eu tinha certeza: lá eu encontraria homens! (no bom sentido, viu gente?)
Cheguei lá com uma cara de “me-ajudem-pelamordedeus” e fui atendida por um dos funcionários que, prontamente, resolveu o meu problema!
Que alívio! Ele trocou o pneu rapidinho e foi super educado... mas no final olhou para mim com uma expressão muito séria e disse que o pneu não servia mais pra nada...tinha que comprar outro.
E eu: “Putz! Vou ter que comprar um pneu?” E ele: “Não! Tem que comprar dois... o step tá careca”. E eu de novo: “Beleza! Depois eu vejo isso!”. E novamente ele: “Melhor ver logo, se esse que eu coloquei furar, você fica na rua”...
Momento pânico...
Fui do “Centro Automotivo” até o meu trabalho na base dos 20km, com medo do pneu furar de novo. Eu sei, eu sei...sou loura mesmo!
No final do dia, chamei a minha Super Amiga Gabi e fomos fazer um programa diferente de todos os que costumamos fazer (ir ao shopping, ao salão, em lojas de decoração...), desta vez, fomos comprar pneus!
Chegamos ao local indicado pelo meu amigo Dadá e fomos em busca da referência passada pelo moço do “Centro Automotivo”.
Estávamos tão concentradas em achar nas etiquetas com letras microscópicas o modelo para o meu carro, que não nos demos conta que no corredor dos pneus éramos as únicas mulheres e todos os homens olhavam pra nós!!!
Fizemos nossa melhor cara de “entendo-do-assunto” e continuamos escolhendo.
Gabi gritou “achei” e eu fui perto dela conferir... mas tinha outro problema... o moço quando me deu o modelo, não disse a marca que eu deveria comprar... e Gabi: “amiga, leva esse aqui que tem 3 listrinhas com as cores do Bahia”.
Pela primeira vez na vida, achei melhor não confiar na minha amiga e peguei o celular... fui na agenda e liguei para o primeiro nome de homem que encontrei.
Perguntei a marca que eu deveria comprar e resolvi a escolha, descartando o pneu do Bahia.
Brincadeiras a parte, quero esclarecer que esse texto não é de cunho machista...não levanto essa bandeira!
Mas cuidar de carro deveria ser tarefa só para os homens! (me permitam esse momento fraco!)
Enfim, foi um dia atípico... as vezes a gente tem que fazer o “trabalho sujo” mesmo, sair um pouco da zona de conforto e enfrentar situações não tão atraentes...isso vale para meninos e meninas!
Mas o problema só existe enquanto não foi resolvido e nesse caso, ele não existe mais!
Yes, I Can!!!
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Bate Bola
Amigo: Meu sonho é ser pai! Esse vai ser o dia mais feliz da minha vida!
Amiga: Você quer menino ou menina?
Amigo: MACHO!
Amiga: E se for gay?
Amigo: Pô velho... Vou ter que aceitar! Compro roupinhas rosas pra ele, autorizo transar com os meninos em casa e oriento usar camisinha sempre...não quero que ele seja promíscuo...tem que se cuidar.
Amiga: Que atitude linda! Você é um cara tão garanhão, pegador...pensei que jamais fosse aceitar um filho homossexual.
Amigo: Que nada! Comigo não tem essa besteira não...ele vai comer quem quiser.
Amiga: Fico orgulhosa de você!
Amigo: Pois é...eu aceito tudo. Menos uma coisa...
Amiga: O quê?
Amigo: Que ele seja torcedor do Vitória...isso eu não vou agüentar!!!!!!!!!!!!!!!!!! Boto pra fora de casa ou afogo!
Amiga: (sem texto...queixo caído!)
Freud??? Nietzsche??? Apareçam!!!! Preciso da ajuda de vocês!
Amiga: Você quer menino ou menina?
Amigo: MACHO!
Amiga: E se for gay?
Amigo: Pô velho... Vou ter que aceitar! Compro roupinhas rosas pra ele, autorizo transar com os meninos em casa e oriento usar camisinha sempre...não quero que ele seja promíscuo...tem que se cuidar.
Amiga: Que atitude linda! Você é um cara tão garanhão, pegador...pensei que jamais fosse aceitar um filho homossexual.
Amigo: Que nada! Comigo não tem essa besteira não...ele vai comer quem quiser.
Amiga: Fico orgulhosa de você!
Amigo: Pois é...eu aceito tudo. Menos uma coisa...
Amiga: O quê?
Amigo: Que ele seja torcedor do Vitória...isso eu não vou agüentar!!!!!!!!!!!!!!!!!! Boto pra fora de casa ou afogo!
Amiga: (sem texto...queixo caído!)
Freud??? Nietzsche??? Apareçam!!!! Preciso da ajuda de vocês!
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domingo, 21 de fevereiro de 2010
Velha Infância
Hoje conversava com duas primas (balzaquianas, como eu) sobre o comportamento da turminha nova da família. Eles estão chegando com os seus 16 e 21 anos, trazendo as suas histórias, comportamentos e semelhanças com situações que já vivemos.
Eram tão pequenos e hoje eles participam de algumas das nossas conversas com igual nivelamento. As vezes não dá para acreditar como as diferenças de idade ficam tão irrelevantes.
Mas acho que nós, a primeira geração de primos, temos algo diferente, além dos anos a mais. Temos a alegria de termos vivido e aproveitado a infância e adolescência, de uma forma que eles não aproveitaram.
Eles são a geração internet...
O Correio Brasiliense, publicou este mês, um estudo sobre o número de jovens chineses viciados na internet. A China tem a maior quantidade de internautas do mundo e esses jovens, na faixa etária entre 18-23 anos, somam 15,6% da fatia.
No estudo eles destacam os sintomas: uso desmedido da rede prejudicando a vida social, escolar ou profissional, sinais de irritação ou depressão quando não é possível acessar a internet, uma preferência pelo virtual sobre o mundo real.
Aqui no Brasil, não é diferente! Os nossos adolescentes estão cada vez mais inseridos nesse vício.
Não acho que seja uma característica apenas desse nicho, nós os ditos adultos, também somos dependentes da internet, inclusive já me entreguei aqui em um dos posts, mas há uma sutil diferença: por termos vivido uma adolescência onde tínhamos valores maiores e limites, sabemos até onde ir e não nos deixamos dominar.
Mas a turminha é fiel ao vício...
Você começa a conversar com eles e o assunto, certamente, caminhará para algum último vídeo visto no youtube, informação no twitter ou nas abóboras e vaquinhas da Colheita Feliz.
Não conte com eles para ter companhia...enquanto você quer conversar, eles preferem as conexões virtuais.
Conhecem todos os clipes, jogos e sites mais acessados do momento.
Legal! Adoro me atualizar com eles...mas e quanto ao resto?
E a vida lá fora? E as situações e sentimentos reais que nos rodeiam e solicitam o tempo inteiro?
Tenho uma certa intolerância com os alienados, confesso!
Acho irritante esses jovens que perdem um dia de sol, uma boa conversa “presencial” com os amigos, em troca de horas intermináveis em frente ao computador.
E as crianças? Pensam que elas estão imunes? Doce ilusão!
É assustador o número de pequenos que já possuem celular, orkut, msn e sem falar na febre do DS que toma, totalmente, as atenções desses guris.
A tendência é piorar ou, alguns diriam, melhorar, depende do ponto de vista.
Talvez eu esteja mesmo sendo antiquada, retrô ou sei lá o que... mas em minha defesa, digo o quanto foi boa a minha infância e adolescência, mesmo sem saber o que era Colheita Feliz, The Sims, Playstation...
Cada vez mais, me convenço de que vivi uma época feliz.
As experiências, os amigos, as brincadeiras, os namorinhos e a vivência total e plena em um mundo real, nenhum mundo virtual poderá copiar.
UPDATE: nada contra a Word Wide Web e o que ela nos proporciona, apenas restrições à maneira de alguns utilizá-la.
Eram tão pequenos e hoje eles participam de algumas das nossas conversas com igual nivelamento. As vezes não dá para acreditar como as diferenças de idade ficam tão irrelevantes.
Mas acho que nós, a primeira geração de primos, temos algo diferente, além dos anos a mais. Temos a alegria de termos vivido e aproveitado a infância e adolescência, de uma forma que eles não aproveitaram.
Eles são a geração internet...
O Correio Brasiliense, publicou este mês, um estudo sobre o número de jovens chineses viciados na internet. A China tem a maior quantidade de internautas do mundo e esses jovens, na faixa etária entre 18-23 anos, somam 15,6% da fatia.
No estudo eles destacam os sintomas: uso desmedido da rede prejudicando a vida social, escolar ou profissional, sinais de irritação ou depressão quando não é possível acessar a internet, uma preferência pelo virtual sobre o mundo real.
Aqui no Brasil, não é diferente! Os nossos adolescentes estão cada vez mais inseridos nesse vício.
Não acho que seja uma característica apenas desse nicho, nós os ditos adultos, também somos dependentes da internet, inclusive já me entreguei aqui em um dos posts, mas há uma sutil diferença: por termos vivido uma adolescência onde tínhamos valores maiores e limites, sabemos até onde ir e não nos deixamos dominar.
Mas a turminha é fiel ao vício...
Você começa a conversar com eles e o assunto, certamente, caminhará para algum último vídeo visto no youtube, informação no twitter ou nas abóboras e vaquinhas da Colheita Feliz.
Não conte com eles para ter companhia...enquanto você quer conversar, eles preferem as conexões virtuais.
Conhecem todos os clipes, jogos e sites mais acessados do momento.
Legal! Adoro me atualizar com eles...mas e quanto ao resto?
E a vida lá fora? E as situações e sentimentos reais que nos rodeiam e solicitam o tempo inteiro?
Tenho uma certa intolerância com os alienados, confesso!
Acho irritante esses jovens que perdem um dia de sol, uma boa conversa “presencial” com os amigos, em troca de horas intermináveis em frente ao computador.
E as crianças? Pensam que elas estão imunes? Doce ilusão!
É assustador o número de pequenos que já possuem celular, orkut, msn e sem falar na febre do DS que toma, totalmente, as atenções desses guris.
A tendência é piorar ou, alguns diriam, melhorar, depende do ponto de vista.
Talvez eu esteja mesmo sendo antiquada, retrô ou sei lá o que... mas em minha defesa, digo o quanto foi boa a minha infância e adolescência, mesmo sem saber o que era Colheita Feliz, The Sims, Playstation...
Cada vez mais, me convenço de que vivi uma época feliz.
As experiências, os amigos, as brincadeiras, os namorinhos e a vivência total e plena em um mundo real, nenhum mundo virtual poderá copiar.
UPDATE: nada contra a Word Wide Web e o que ela nos proporciona, apenas restrições à maneira de alguns utilizá-la.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Quem? Alma Gêmea? Favor voltar mais tarde...
Sabe um daqueles dias em que você fica sem companhia para almoçar?
Pois é, as vezes você precisa encarar um restaurante sozinho.
Não acho ruim, aliás não tenho nenhuma neura em sair sozinha, as vezes até prefiro!
Mas quando você senta em uma mesa sozinho e fica esperando o seu prato chegar, não há muito o que ficar fazendo...talvez twittar ou então...distraidamente, meio sem querer...você começa a prestar atenção na conversa da mesa vizinha.
E assim foi...
Três garotas contavam as suas aventuras durante o carnaval e uma delas insistia em dizer que tinha encontrado a sua alma gêmea na folia momesca.
Ela falava muito empolgada, animada e imagino que até excitada (no sentido primitivo da palavra mesmo). Nada parecia abalar a constatação dela.
De cada dez frases, nove eram: “Miga, ele é a minha alma gêmea”.
Apesar de estar achando a conversa um pouco chata, me senti bem em observar a felicidade da garota e me furtei de fazer todas as análises que, normalmente, eu faria daquela situação.
Mas voltando pra casa, não pude deixar de pensar no assunto: o que é mesmo uma alma gêmea? No mundo feminino esta é uma expressão comum, algo como absorvente, salão, bolsa, maquiagem.... faz parte do vocabulário da mulher.
Curiosamente, não me recordo de já ter escutado algum homem falar sobre alma gêmea...sequer dizer que estava a procura.
Bom, continuando...
O fato é que ao ouvir demais, nos acostumamos a acreditar na existência dela sem ao menos questionar se queríamos mesmo encontra-la.
Creio que muita gente ainda não achou a sua. Onde andará essa criatura?
Se é uma “alma”, significa que está no além? Tenho medo!
Será que alma gêmea é aquela pessoa igualzinha à mim? Quero não!
Quero alguém diferente, que eu admire exatamente por ter qualidades e defeitos (why not?) que eu não tenha.
And...se você achou que encontrou a sua alma gêmea, mas a supracitada não achar que você é a dela? Xiiiii
Por exemplo...acredito, particularmente, que a alma gêmea de um homem é inflada, redonda e preta e branca...isso mesmo: a bola!
Como convencê-lo de que você quer assumir esse lugar?
Se quiser um conselho, eu te dou: não entre nessa briga!
Pra que ficar procurando alma gêmea se existem tantas diferenças interessantes por aí?
O bom mesmo é encontrar a paixão...esse sentimento que dá frio na barriga, taquicardia, mãos suadas, rosto vermelho... e tenha certeza que a paixão não tem GPS para sinalizar se a alma é gêmea ou não. É o sentimento mais “desnorteado” que existe.
Ela aparece quando e por quem você menos espera!
Cá pra nós, acho até que ela poderia ser mais seletiva, pois vive colocando a gente em situações difíceis, masss... isso é assunto para uma outra hora!
Esqueçam as almas gêmeas! Procurem as almas boas, carinhosas, sinceras e que, principalmente, gostem do vejam na sua alma!
E antes que alguém me ache racional demais, descrente demais ou qualquer coisa do gênero, quero dizer que: sim, eu também sou romântica!
Acredito que exista alguém com quem a gente possa ser feliz de verdade e até mesmo pra sempre... só não quero uma alma gêmea, quero uma alma diferente e que saiba respeitar e conviver com as diferenças!
“Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É ACEITAR QUE NINGUÉM
É PERFEITO PRA NINGUÉM
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir..”
(O que eu também não entendo / JQuest)
Pois é, as vezes você precisa encarar um restaurante sozinho.
Não acho ruim, aliás não tenho nenhuma neura em sair sozinha, as vezes até prefiro!
Mas quando você senta em uma mesa sozinho e fica esperando o seu prato chegar, não há muito o que ficar fazendo...talvez twittar ou então...distraidamente, meio sem querer...você começa a prestar atenção na conversa da mesa vizinha.
E assim foi...
Três garotas contavam as suas aventuras durante o carnaval e uma delas insistia em dizer que tinha encontrado a sua alma gêmea na folia momesca.
Ela falava muito empolgada, animada e imagino que até excitada (no sentido primitivo da palavra mesmo). Nada parecia abalar a constatação dela.
De cada dez frases, nove eram: “Miga, ele é a minha alma gêmea”.
Apesar de estar achando a conversa um pouco chata, me senti bem em observar a felicidade da garota e me furtei de fazer todas as análises que, normalmente, eu faria daquela situação.
Mas voltando pra casa, não pude deixar de pensar no assunto: o que é mesmo uma alma gêmea? No mundo feminino esta é uma expressão comum, algo como absorvente, salão, bolsa, maquiagem.... faz parte do vocabulário da mulher.
Curiosamente, não me recordo de já ter escutado algum homem falar sobre alma gêmea...sequer dizer que estava a procura.
Bom, continuando...
O fato é que ao ouvir demais, nos acostumamos a acreditar na existência dela sem ao menos questionar se queríamos mesmo encontra-la.
Creio que muita gente ainda não achou a sua. Onde andará essa criatura?
Se é uma “alma”, significa que está no além? Tenho medo!
Será que alma gêmea é aquela pessoa igualzinha à mim? Quero não!
Quero alguém diferente, que eu admire exatamente por ter qualidades e defeitos (why not?) que eu não tenha.
And...se você achou que encontrou a sua alma gêmea, mas a supracitada não achar que você é a dela? Xiiiii
Por exemplo...acredito, particularmente, que a alma gêmea de um homem é inflada, redonda e preta e branca...isso mesmo: a bola!
Como convencê-lo de que você quer assumir esse lugar?
Se quiser um conselho, eu te dou: não entre nessa briga!
Pra que ficar procurando alma gêmea se existem tantas diferenças interessantes por aí?
O bom mesmo é encontrar a paixão...esse sentimento que dá frio na barriga, taquicardia, mãos suadas, rosto vermelho... e tenha certeza que a paixão não tem GPS para sinalizar se a alma é gêmea ou não. É o sentimento mais “desnorteado” que existe.
Ela aparece quando e por quem você menos espera!
Cá pra nós, acho até que ela poderia ser mais seletiva, pois vive colocando a gente em situações difíceis, masss... isso é assunto para uma outra hora!
Esqueçam as almas gêmeas! Procurem as almas boas, carinhosas, sinceras e que, principalmente, gostem do vejam na sua alma!
E antes que alguém me ache racional demais, descrente demais ou qualquer coisa do gênero, quero dizer que: sim, eu também sou romântica!
Acredito que exista alguém com quem a gente possa ser feliz de verdade e até mesmo pra sempre... só não quero uma alma gêmea, quero uma alma diferente e que saiba respeitar e conviver com as diferenças!
“Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É ACEITAR QUE NINGUÉM
É PERFEITO PRA NINGUÉM
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir..”
(O que eu também não entendo / JQuest)
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Foi na base do beijo!!!
O carnaval de Salvador, foi lindo!
Há tempos não via a cidade tão cheia e com uma energia tão especial.
Os momentos mais emocionantes ficarão guardados, seja para os que estavam trabalhando ou os que foram às ruas em busca do objetivo maior do carnaval: diversão.
Os artistas deram um show a parte e as músicas serão a trilha sonora para as lembranças que levaremos.
Cada um com a sua preferida... aquela que marcou mais... mesmo que não tenha sido a mais tocada.
E esse post é sobre uma música em especial...
12 DE FEVEREIRO, SALVADOR, FAROL DA BARRA, CONCENTRAÇÃO DO BLOCO “SALVADOR PRA FICAR”.
Dois amigos chegam para mais uma maratona de diversão e dessa vez na companhia de, nada mais nada menos que Ivete Sangalo, a cantora que irá puxar o bloco.
A empolgação é grande e eles mal conseguem esperar Ivete subir no trio para iniciar os trabalhos. Eis que surge a idéia de cantar (bem alto) a música que queriam escutar naquele momento...e então começam:
“Quando eu te pegar, você vai ver..você vai ver
Ai de ti! Ai de ti!
Vai se amarrar, só vai querer saber de mim
Você vai se dar bem e eu também”...
Em alguns segundos, eles conseguem contaminar mais duas pessoas que estavam ao lado e depois quatro, dez, trinta e duas, cinqüenta, setenta e quatro....e o bloco inteiro começa a cantar em um só couro...
“Comigo é na base do beijo, comigo é na base do amor...”
Esse momento ímpar fica registrado na memória dos dois amigos e Ivete então chega para assumir o que já havia começado. Seguem o bloco, o trio e a alegria pela avenida.
Não há dúvidas, “Na base do beijo” é a melhor música do carnaval!
Não só pela letra, melodia, pela voz de quem canta, mas principalmente, pelo que ela representa em uma festa onde só participando, para saber como é.
O carnaval em Salvador foi assim...
Na base do beijo de quem você beijou sem conhecer
Na base do beijo dos gays que se sentiam longe do preconceito (o amor é livre!)
Na base dos beijos carinhosos que o meu amigo lindo jogava para as cordeiras do bloco e que faziam com que elas se sentissem especiais e lembradas
Na base dos beijos jogados para as câmeras de televisão, que levariam aquele gesto para o mundo
Na base dos beijos do Gandhy trocados pelos colares
Na base do beijo de quem você beijou um dia...achou que não ia beijar mais...e beijou...e gostou de ter beijado de novo
Na base do beijo dos ficantes, dos apaixonados e dos descompromissados
Na base do beijo que deu frio na barriga
Na base do beijo que você recebeu sem esperar
Na base do beijo que nunca será esquecido
Na base do beijo de uma despedida que poderá ser pra sempre ou por pouco tempo...
Não importa como foi que você passou pelas avenidas, em algum momento você dançou, adorou e desejou beijar, ouvindo essa música.
NA BASE DO BEIJO, entra definitivamente para a lista dos grandes hinos da Axé Music!
Há tempos não via a cidade tão cheia e com uma energia tão especial.
Os momentos mais emocionantes ficarão guardados, seja para os que estavam trabalhando ou os que foram às ruas em busca do objetivo maior do carnaval: diversão.
Os artistas deram um show a parte e as músicas serão a trilha sonora para as lembranças que levaremos.
Cada um com a sua preferida... aquela que marcou mais... mesmo que não tenha sido a mais tocada.
E esse post é sobre uma música em especial...
12 DE FEVEREIRO, SALVADOR, FAROL DA BARRA, CONCENTRAÇÃO DO BLOCO “SALVADOR PRA FICAR”.
Dois amigos chegam para mais uma maratona de diversão e dessa vez na companhia de, nada mais nada menos que Ivete Sangalo, a cantora que irá puxar o bloco.
A empolgação é grande e eles mal conseguem esperar Ivete subir no trio para iniciar os trabalhos. Eis que surge a idéia de cantar (bem alto) a música que queriam escutar naquele momento...e então começam:
“Quando eu te pegar, você vai ver..você vai ver
Ai de ti! Ai de ti!
Vai se amarrar, só vai querer saber de mim
Você vai se dar bem e eu também”...
Em alguns segundos, eles conseguem contaminar mais duas pessoas que estavam ao lado e depois quatro, dez, trinta e duas, cinqüenta, setenta e quatro....e o bloco inteiro começa a cantar em um só couro...
“Comigo é na base do beijo, comigo é na base do amor...”
Esse momento ímpar fica registrado na memória dos dois amigos e Ivete então chega para assumir o que já havia começado. Seguem o bloco, o trio e a alegria pela avenida.
Não há dúvidas, “Na base do beijo” é a melhor música do carnaval!
Não só pela letra, melodia, pela voz de quem canta, mas principalmente, pelo que ela representa em uma festa onde só participando, para saber como é.
O carnaval em Salvador foi assim...
Na base do beijo de quem você beijou sem conhecer
Na base do beijo dos gays que se sentiam longe do preconceito (o amor é livre!)
Na base dos beijos carinhosos que o meu amigo lindo jogava para as cordeiras do bloco e que faziam com que elas se sentissem especiais e lembradas
Na base dos beijos jogados para as câmeras de televisão, que levariam aquele gesto para o mundo
Na base dos beijos do Gandhy trocados pelos colares
Na base do beijo de quem você beijou um dia...achou que não ia beijar mais...e beijou...e gostou de ter beijado de novo
Na base do beijo dos ficantes, dos apaixonados e dos descompromissados
Na base do beijo que deu frio na barriga
Na base do beijo que você recebeu sem esperar
Na base do beijo que nunca será esquecido
Na base do beijo de uma despedida que poderá ser pra sempre ou por pouco tempo...
Não importa como foi que você passou pelas avenidas, em algum momento você dançou, adorou e desejou beijar, ouvindo essa música.
NA BASE DO BEIJO, entra definitivamente para a lista dos grandes hinos da Axé Music!
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Bagunças
E de repente, você se depara com a vida de pernas pro ar!
Abre o armário pela manhã e sequer consegue encontrar a roupa que queria.
Os sapatos se misturam e você corre o risco, se não houver um olhar atento, de sair com um pé de cada par.
As gavetas um verdadeiro furdunço!
Você sai de casa, entra no carro e lá dentro tem mais panfleto de shoppings e imobiliárias, do que dinheiro na sua carteira.
Procura um cd, mas estão todos fora da ordem...
Chega no trabalho e as coisas não estão muito diferentes!
Gavetas em total desordem...as pastas na área de trabalho não comportam mais os arquivos que já deveriam ter sido jogados na lixeira.
Financeiramente, você tenta reparar os estragos que tem feito, mas sem muito sucesso...orçamento no vermelho!
Em um momento de lucidez, você percebe que alguém virou o seu mundo de cabeça para baixo e sacudiu. Só existe essa explicação para tanta bagunça e então começa a pensar onde foi que tudo começou.
No mês passado? Na semana anterior? Depois das festas de final de ano?
E sem achar uma data convincente, só resta “acordar” e perceber onde está a causa motivadora.
Apesar de toda essa desordem estar aparecendo nas coisas materiais, o que impulsionou tudo isso, está dentro de você.
É na falta de organização dos pensamentos e na confusão dos sentimentos, que você se perdeu. De tão perdido e mentalmente desorientado, o ânimo para cuidar das coisas desapareceu! E tudo então virou um enorme ciclone!
Providências precisam ser tomadas antes que a sua faxineira fuja para um país distante, o seu carro se transforme em uma fábrica de celulose e que o seu chefe perceba que aquela história de “sou uma pessoa muito organizada”, era só um golpe para conseguir o emprego.
Se não existe previsão para o problema que causou tudo isso ser resolvido, comece organizando apenas os pensamentos...depois passe para o armário, gavetas...e quando menos imaginar, a sua vida está devidamente arrumada.
O cuidado e organização com as nossas coisas mostra muito do que somos.
E sem essa de dizer “sou desorganizado e pronto”. Nem sempre podemos deixar tudo na mais perfeita ordem, mas se o tempo todo for assim....há algo de podre nesse reino...ou na geladeira (lembre de arrumar também!).
Abre o armário pela manhã e sequer consegue encontrar a roupa que queria.
Os sapatos se misturam e você corre o risco, se não houver um olhar atento, de sair com um pé de cada par.
As gavetas um verdadeiro furdunço!
Você sai de casa, entra no carro e lá dentro tem mais panfleto de shoppings e imobiliárias, do que dinheiro na sua carteira.
Procura um cd, mas estão todos fora da ordem...
Chega no trabalho e as coisas não estão muito diferentes!
Gavetas em total desordem...as pastas na área de trabalho não comportam mais os arquivos que já deveriam ter sido jogados na lixeira.
Financeiramente, você tenta reparar os estragos que tem feito, mas sem muito sucesso...orçamento no vermelho!
Em um momento de lucidez, você percebe que alguém virou o seu mundo de cabeça para baixo e sacudiu. Só existe essa explicação para tanta bagunça e então começa a pensar onde foi que tudo começou.
No mês passado? Na semana anterior? Depois das festas de final de ano?
E sem achar uma data convincente, só resta “acordar” e perceber onde está a causa motivadora.
Apesar de toda essa desordem estar aparecendo nas coisas materiais, o que impulsionou tudo isso, está dentro de você.
É na falta de organização dos pensamentos e na confusão dos sentimentos, que você se perdeu. De tão perdido e mentalmente desorientado, o ânimo para cuidar das coisas desapareceu! E tudo então virou um enorme ciclone!
Providências precisam ser tomadas antes que a sua faxineira fuja para um país distante, o seu carro se transforme em uma fábrica de celulose e que o seu chefe perceba que aquela história de “sou uma pessoa muito organizada”, era só um golpe para conseguir o emprego.
Se não existe previsão para o problema que causou tudo isso ser resolvido, comece organizando apenas os pensamentos...depois passe para o armário, gavetas...e quando menos imaginar, a sua vida está devidamente arrumada.
O cuidado e organização com as nossas coisas mostra muito do que somos.
E sem essa de dizer “sou desorganizado e pronto”. Nem sempre podemos deixar tudo na mais perfeita ordem, mas se o tempo todo for assim....há algo de podre nesse reino...ou na geladeira (lembre de arrumar também!).
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comportamento
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Força na peruca!
A relação da mulher com o cabelo, é algo intrigante.
Tudo pode não estar a contento, se o cabelo estiver arrumado, as coisas fluem. Mas tente trocar a estrutura desta frase e veja o que acontece.
Nada pode irritar mais uma mulher do que ter que sair sem dar uma escovada básica nas madeixas.
Antes de ingressar no episódio que vou narrar, quero deixar claro que tenho conhecimento de que nem todas as mulheres são iguais...e nem todos os cabelos.
Por isso existem várias categorias:
A) mulheres com cabelos lisos “de nascença”, lavou sacudiu e ta ótimo
B) mulheres desprovidas de vaidade
C) mulheres que adoram a indústria farmacêutica e os salões de beleza.
D) Outros (essa categoria é para alguma “pentelha” que ler esse post e inventar outras milhões de categorias)
Isto posto, vamos nos ater à categoria C!!!
Como eu dizia, uma mulher para se sentir segura e pronta para qualquer batalha, tem que estar com os cabelos imprimindo atitude.
Entenda que nas mulheres não há auto estima suficiente para ignorar um cabelo sem brilho e todo trabalhado na oleosidade.
Para ir em busca do liso perfeito, esta espécime fará qualquer coisa...qualquer coisa mesmo!
Durante o Festival de Verão, eu e a minha amiga Nanda, ficamos hospedadas em um hotel próximo ao Parque de Exposições, para facilitar o nosso trabalho...pois é, enquanto você se diverte, a gente trabalha.
Em um desses dias de evento, estávamos indo de carro quando paramos em um sinal no bairro de Itapuã e avistamos um salão de beleza muito simples, que ficava em frente a um ponto de ônibus. Nanda brincou e disse: “olha aí um salão onde a gente pode dar escova!” em seguida demos uma boa gargalhada e eu completei “seria ótimo, todo mundo no ponto de ônibus olhando para nós”.
Seguimos e deixamos a piada para trás!
Dois dias depois, ainda acontecendo o evento, estávamos com muito trabalho e não tivemos tempo de marcar um salão para ir cedo. Os cabelos estavam gritando por ajuda e não dava para confiar no secador do hotel...são péssimos!
Começamos a ligar para os salões que freqüentamos, sem querer parecer burguesinha, nos shoppings e bairros mais privilegiados da cidade. Todos lotados e sem previsão para a fila de espera.
O tempo passava e a possibilidade de ter um cabelo arrumado idem!
Foi então que Nanda falou “e se a gente fosse lá no Cai Duro?” (Cai Duro: apelido usado na Bahia, para bibocas e afins). E eu respondi “será?”.
Num piscar de olhos, tomamos o rumo do que dias atrás era uma piada e por ironia (sacana?) do destino, tornou-se uma promessa de beleza.
Chegamos e não tinha sequer um lugar para estacionar na rua. Pensei que aquilo fosse um sinal de que eu deveria retornar e ir embora, mas Nanda continuava firme “estaciona naquela rua ali, amiga!”. Obedeci e quando saímos do carro, nos deparamos com uma casa bem humilde com uma placa “ALISA, CORTA E HIDRATA. JANETE CABELEREIRA”. Foi então que Nanda disse “se lá no Cai Duro tiver fila de espera, a gente vem aqui” e eu respondi “Ah não!”... mas juro que não tinha firmeza nenhuma nessa minha resposta.
Atravessamos a rua e finalmente entramos. O salão era praticamente a extensão do ponto de ônibus, pois os passageiros aguardavam o “carro” encostados na porta de entrada.
Para nossa felicidade, não tinha fila de espera, mas nos deparamos com um agravante que, obviamente, não foi previsto: não havia ar condicionado. E começamos a derreter como se estivéssemos no caldeirão do inferno.
Para resumir, fomos atendidas pelas cabeleireiras de plantão e paqueradas por vários “gatinhos” que estavam no ponto de ônibus.
Na hora de pagar, nos dirigimos à um pequeno balcão encostado na parede e vimos uma placa informando “Pagamento na Diretoria”. Quase dei um cutucão em Nanda para ela não perguntar aonde era a diretoria. O salão tinha pouquíssimos metros quadrados e só uma pequena divisória onde estavam guardadas bananas, marmitas e água. Mas pelo que percebemos através da placa, a empresa tinha um organograma.
Enfim, nada disso importava, nenhum ambiente externo poderia afetar a nossa satisfação em ter saído de lá com os cabelos lavados e escovados.
E cá entre nós, a escova não deixou nada a desejar para as que costumamos fazer nos salões que freqüentamos. A única diferença gritante foi no preço....pagamos bem menos!
E assim, fomos lindas e felizes para o Festival!
Moral da história: até mesmo a vaidade, precisa da humildade!
UPDATE: a minha amiga Litza, que por pouco não conheceu o Cai Duro, foi a responsável pela pesquisa da foto que ilustra o post.
Tudo pode não estar a contento, se o cabelo estiver arrumado, as coisas fluem. Mas tente trocar a estrutura desta frase e veja o que acontece.
Nada pode irritar mais uma mulher do que ter que sair sem dar uma escovada básica nas madeixas.
Antes de ingressar no episódio que vou narrar, quero deixar claro que tenho conhecimento de que nem todas as mulheres são iguais...e nem todos os cabelos.
Por isso existem várias categorias:
A) mulheres com cabelos lisos “de nascença”, lavou sacudiu e ta ótimo
B) mulheres desprovidas de vaidade
C) mulheres que adoram a indústria farmacêutica e os salões de beleza.
D) Outros (essa categoria é para alguma “pentelha” que ler esse post e inventar outras milhões de categorias)
Isto posto, vamos nos ater à categoria C!!!
Como eu dizia, uma mulher para se sentir segura e pronta para qualquer batalha, tem que estar com os cabelos imprimindo atitude.
Entenda que nas mulheres não há auto estima suficiente para ignorar um cabelo sem brilho e todo trabalhado na oleosidade.
Para ir em busca do liso perfeito, esta espécime fará qualquer coisa...qualquer coisa mesmo!
Durante o Festival de Verão, eu e a minha amiga Nanda, ficamos hospedadas em um hotel próximo ao Parque de Exposições, para facilitar o nosso trabalho...pois é, enquanto você se diverte, a gente trabalha.
Em um desses dias de evento, estávamos indo de carro quando paramos em um sinal no bairro de Itapuã e avistamos um salão de beleza muito simples, que ficava em frente a um ponto de ônibus. Nanda brincou e disse: “olha aí um salão onde a gente pode dar escova!” em seguida demos uma boa gargalhada e eu completei “seria ótimo, todo mundo no ponto de ônibus olhando para nós”.
Seguimos e deixamos a piada para trás!
Dois dias depois, ainda acontecendo o evento, estávamos com muito trabalho e não tivemos tempo de marcar um salão para ir cedo. Os cabelos estavam gritando por ajuda e não dava para confiar no secador do hotel...são péssimos!
Começamos a ligar para os salões que freqüentamos, sem querer parecer burguesinha, nos shoppings e bairros mais privilegiados da cidade. Todos lotados e sem previsão para a fila de espera.
O tempo passava e a possibilidade de ter um cabelo arrumado idem!
Foi então que Nanda falou “e se a gente fosse lá no Cai Duro?” (Cai Duro: apelido usado na Bahia, para bibocas e afins). E eu respondi “será?”.
Num piscar de olhos, tomamos o rumo do que dias atrás era uma piada e por ironia (sacana?) do destino, tornou-se uma promessa de beleza.
Chegamos e não tinha sequer um lugar para estacionar na rua. Pensei que aquilo fosse um sinal de que eu deveria retornar e ir embora, mas Nanda continuava firme “estaciona naquela rua ali, amiga!”. Obedeci e quando saímos do carro, nos deparamos com uma casa bem humilde com uma placa “ALISA, CORTA E HIDRATA. JANETE CABELEREIRA”. Foi então que Nanda disse “se lá no Cai Duro tiver fila de espera, a gente vem aqui” e eu respondi “Ah não!”... mas juro que não tinha firmeza nenhuma nessa minha resposta.
Atravessamos a rua e finalmente entramos. O salão era praticamente a extensão do ponto de ônibus, pois os passageiros aguardavam o “carro” encostados na porta de entrada.
Para nossa felicidade, não tinha fila de espera, mas nos deparamos com um agravante que, obviamente, não foi previsto: não havia ar condicionado. E começamos a derreter como se estivéssemos no caldeirão do inferno.
Para resumir, fomos atendidas pelas cabeleireiras de plantão e paqueradas por vários “gatinhos” que estavam no ponto de ônibus.
Na hora de pagar, nos dirigimos à um pequeno balcão encostado na parede e vimos uma placa informando “Pagamento na Diretoria”. Quase dei um cutucão em Nanda para ela não perguntar aonde era a diretoria. O salão tinha pouquíssimos metros quadrados e só uma pequena divisória onde estavam guardadas bananas, marmitas e água. Mas pelo que percebemos através da placa, a empresa tinha um organograma.
Enfim, nada disso importava, nenhum ambiente externo poderia afetar a nossa satisfação em ter saído de lá com os cabelos lavados e escovados.
E cá entre nós, a escova não deixou nada a desejar para as que costumamos fazer nos salões que freqüentamos. A única diferença gritante foi no preço....pagamos bem menos!
E assim, fomos lindas e felizes para o Festival!
Moral da história: até mesmo a vaidade, precisa da humildade!
UPDATE: a minha amiga Litza, que por pouco não conheceu o Cai Duro, foi a responsável pela pesquisa da foto que ilustra o post.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Quando termina é porque acabou
Quando um amor que foi verdadeiro acaba, dói até em quem está assistindo isso acontecer...
Eles estão terminando!
A separação é iminente e a decisão unilateral.
Ela não quer continuar, mas ele ainda ama e acha que pode dar certo.
Mas mesmo que os dois quisessem a mesma coisa, ainda assim seria difícil.
Gostaria de ser Amelie Poulain (aquela que tentava ajeitar a vida de todo mundo) para conseguir resolver essa situação e voltar a ver a felicidade dos meus amigos. Mas ninguém pode fazer isso! Ficamos responsáveis apenas por ceder o ombro, secar as lágrimas, ouvir tudo o que eles tem a dizer e tentar ser imparcial nas duas versões.
Dizer que deu errado, é um tanto cruel.
O bom é acreditar que deu certo, até onde tinha que ser.
Daqui pra frente...vidas separadas mas não menos felizes.
Vai levar um tempo até que a dor acabe, mas tudo vai passar...isso é certo!
“There are things we won´t recall,
And feelings we´ll never find
It´s taken so long to see it,
‘Cause we never seemed to have the time
There was always something more important to do,
More important to say
But “I love you” wasn´t one of those things,
And now it´s too late
Do you remember?”
(Phil Collins)
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sentimento
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Brown e o Sarau
Quem mora em Salvador ou vem passar o verão aqui, conhece bem os eventos que tomam conta da cidade durante esse período.
A cidade se transforma em festa e todos os dias existe alguma coisa muito animada para fazer ou um “ensaio” para ir.
Eu entendia por “ensaio”, algo que era feito sem que o público participasse, para que no dia da apresentação as coisas estivessem na mais perfeita ordem.
Mas na Bahia, há um precedente para tudo! E eis que surgem os ensaios de verão, estes sim com a efetiva participação do público.
Quase todos os dias da semana tem um e você só fica em casa se quiser ou se não gostar de axé e pagode.
Além dos ensaios, outros artistas também fazem apresentações nessa época e como exemplo e assunto do post de hoje, temos: Carlinhos Brown ou Carlito Marrón ou Cacique...como queiram!
O Cacique não ensaia, ele realiza um sarau...o Sarau du Brown.
O evento movimenta um público bem diverso, pois você pode até não gostar de axé, mas Carlinhos Brown está fora de qualquer rótulo...o cara é, antes de tudo, a irreverência materializada em dreads, óculos escuros e agora em alguns músculos (o rapaz ta ótimo!).
Mas não estou aqui para tecer todos os elogios que dedico à Brown, pois esse texto ficaria imenso.
No Sarau do último domingo (31), algo me chamou atenção e resolvi relatar.
Um dos pontos característicos nos shows de Brown e da Timbalada, é a famosa volta no ghetto, no palco, no trio...onde for!
Quem não agüenta, fica de fora pois o movimento é puxado. Requer prática, habilidade e não é recomendado para quem não gosta de fortes emoções.
Já fui em muitos desses shows e fico de fora desse momento, o senso de auto preservação é acionado e os alertas indicam: “se plante!”.
Apesar de não ir, nunca tinha parado para observar as pessoas que estão dando a volta e nas reações de cada uma, até que me deparei com esta oportunidade.
Foi incrível!
A música começou, a galera se posicionou, quem não ia se encostou no canto mais seguro e Brown soltou a voz e os instrumentos.
Loucura total! Mas uma loucura boa, sem violência...só mesmo a alegria tem espaço nesse momento.
É a hora em que as patricinhas e burguesinhas se descabelam, quem é sério solta o sorriso, quem está indeciso solta a franga, quem já é decidido libera geral, gente que você encontra em eventos formais e que jamais imaginaria dando a volta...também vai!
Ninguém pensa em nada, só em “se jogar” e aproveitar esses minutos de entrega total à liberdade. Todos levam uma felicidade que salta aos olhos!
No final, o Cacique desce e faz a volta junto com os seus seguidores.
É lindo de ver e de sentir e até mesmo quem não gosta, precisa conhecer e respeitar essa manifestação perfeita de arte e alegria.
Afinal, “como Carlito, seguro no hay dos”.
A cidade se transforma em festa e todos os dias existe alguma coisa muito animada para fazer ou um “ensaio” para ir.
Eu entendia por “ensaio”, algo que era feito sem que o público participasse, para que no dia da apresentação as coisas estivessem na mais perfeita ordem.
Mas na Bahia, há um precedente para tudo! E eis que surgem os ensaios de verão, estes sim com a efetiva participação do público.
Quase todos os dias da semana tem um e você só fica em casa se quiser ou se não gostar de axé e pagode.
Além dos ensaios, outros artistas também fazem apresentações nessa época e como exemplo e assunto do post de hoje, temos: Carlinhos Brown ou Carlito Marrón ou Cacique...como queiram!
O Cacique não ensaia, ele realiza um sarau...o Sarau du Brown.
O evento movimenta um público bem diverso, pois você pode até não gostar de axé, mas Carlinhos Brown está fora de qualquer rótulo...o cara é, antes de tudo, a irreverência materializada em dreads, óculos escuros e agora em alguns músculos (o rapaz ta ótimo!).
Mas não estou aqui para tecer todos os elogios que dedico à Brown, pois esse texto ficaria imenso.
No Sarau do último domingo (31), algo me chamou atenção e resolvi relatar.
Um dos pontos característicos nos shows de Brown e da Timbalada, é a famosa volta no ghetto, no palco, no trio...onde for!
Quem não agüenta, fica de fora pois o movimento é puxado. Requer prática, habilidade e não é recomendado para quem não gosta de fortes emoções.
Já fui em muitos desses shows e fico de fora desse momento, o senso de auto preservação é acionado e os alertas indicam: “se plante!”.
Apesar de não ir, nunca tinha parado para observar as pessoas que estão dando a volta e nas reações de cada uma, até que me deparei com esta oportunidade.
Foi incrível!
A música começou, a galera se posicionou, quem não ia se encostou no canto mais seguro e Brown soltou a voz e os instrumentos.
Loucura total! Mas uma loucura boa, sem violência...só mesmo a alegria tem espaço nesse momento.
É a hora em que as patricinhas e burguesinhas se descabelam, quem é sério solta o sorriso, quem está indeciso solta a franga, quem já é decidido libera geral, gente que você encontra em eventos formais e que jamais imaginaria dando a volta...também vai!
Ninguém pensa em nada, só em “se jogar” e aproveitar esses minutos de entrega total à liberdade. Todos levam uma felicidade que salta aos olhos!
No final, o Cacique desce e faz a volta junto com os seus seguidores.
É lindo de ver e de sentir e até mesmo quem não gosta, precisa conhecer e respeitar essa manifestação perfeita de arte e alegria.
Afinal, “como Carlito, seguro no hay dos”.
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