Você conheceu, se apaixonou, namorou, dividiu momentos, chegou ao fim...terminou!
Mas não dá para passar uma borracha e apagar o personagem que fez uma ponta na sua história. Por mais bem resolvidas que as coisas já estejam para você, essa pessoa estará lá na sua biografia autorizada, atendendo pela alcunha de: EX.
Alguns finais são trágicos e os dois concordam em nunca mais se falarem ou terem qualquer tipo de aproximação. Passarão o resto das suas vidas mantendo uma tampa em cima da raiva e evitando qualquer contato que possa expôr essa mistura explosiva.
São raras essas situações, mas arrisco dizer que isso cheira a sentimentos que não foram acabados.
Na maioria dos casos, a elegância dá o tom e você consegue ter um convívio amigável com o falecido, digo... ex namorado.
Tomaremos como base para esta análise, a verdade de que o ex não representa mais nada, além de uma pessoa que passou pela sua vida.
Nem todos os finais são tranqüilos, mas mesmo aqueles que foram turbulentos e que houve algum tipo de mágoa, em algum momento você irá se recuperar e tratar o ex da maneira que ele merece.
Sim, afinal nem todos serão tratados da mesma forma... vai depender de uma escala onde será julgado o caráter do rapaz: se foi honesto, se teve cuidado com os seus sentimentos, se pisou na bola, se humilhou você ou se foi um gradessíssimo FDP.
Antes que alguém se manifeste dizendo que estamos reclamando dos homens, peço que se acalme! Estou apenas relatando as formas de se tratar um ex namorado e não dizendo que os homens são obrigados a ficarem amarrados à uma mulher que não amam mais, para sempre... mas honestidade e delicadeza no final do relacionamento, é tudo o que há de mais moderno! Para os dois lados!
E muito por conta de como o namoro acabou, você pode oscilar entre comportamentos distintos..
O preferido: pelo título você já sacou que esse é aquele ex que está em alta conta. Terminaram por força do destino... o amor acabou, a distância separou ou a relação se transformou em apenas amizade. Mesmo que um dos lados tenha terminado ainda amando, as coisas foram bem conduzidas e conseguiram estabelecer um contato cordial que inclui presentes de natal e aniversário. Alguns se transformam até em confidentes. É aquele ex que você pode contar sempre que precisar... e vice-versa.
O comum: são todos aqueles que não disseram muito a que veio... não fizeram nada demais para marcar a história de forma positiva ou negativa.
Você convive com ele e por vezes até esquece que já foram namorados. A relação é amigável, mas sem maiores aproximações.
O grande amor: aquele que foi o mais forte e mais marcante. Esse é fogo!
Sempre vai queimar... você sabe que não há a menor possibilidade de voltarem, na verdade você nem tem essa intenção, mas quando se encontram os sininhos tocam. Quando ele te cumprimenta você faz um esforço tão absurdo para sorrir sem tremer que quase lesa alguns músculos do rosto. Contatos maiores devem ser evitados!
O ficha suja: é aquele que você terminou ainda gostando do cara... aceitou que era o fim, analisou friamente e viu que terminar era o melhor a fazer, segurou a barra e não se humilhou pedindo retorno... mas não contente, o mocinho mesmo sabendo dos seus sentimentos apronta uma canalhice sem tamanho no final e acaba sujando o curriculum.
Depois que tudo passa, você consegue cumprimentar, conversar de forma lacônica e até esboçar um sorriso, mas a mácula demora para sair... as vezes nem sai.
Apesar de concordar com os tratamentos diferenciados, até certo ponto, sou contra guardar rancor e alimentar pensamentos ruins.
Os relacionamentos nos ensinam e amadurecem.
Ao terminarmos, no calor das emoções afloradas, é comum pensarmos apenas no que nos fez sofrer, mas é pertinente lembrar das coisas boas, de tudo o que foi vivenciado e compartilhado com aquela pessoa que até ontem, era muito importante para você.
Se acabou, algum motivo maior houve... não adianta desespero ou revolta!
Sou da teoria de que merecemos o melhor, portanto se algo nos escapa, coisas bem melhores estão por vir.
"A vida tem sons que pra gente ouvir
Precisa aprender a começar de novo.
É como tocar o mesmo violão
E nele compor uma nova canção..."
Aqui é o meu espaço! As vezes será sério, as vezes será engraçado, as vezes será sem sentido e as vezes será bem sentido! Aqui estarão as minhas coisas.
Redirect By Betto Adami
domingo, 30 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Micos no primeiro encontro
Expectativa, ansiedade, medo, frio na barriga, desespero, taquicardia... a depender do seu nível de equilíbrio físico e mental, algumas dessas sensações você já teve ao esperar um primeiro encontro... ou talvez, todas elas em um só tempo.
Quando se espera muito para sair com aquela pessoa especial e, finalmente, vem o convite... o intervalo de espera entre a ligação onde a saída foi marcada e o momento onde os dois se encontram, parece um verdadeiro calvário.
Não pensem que essa ansiedade é mérito só das mulheres... alguns homens também ficam bem nervosos, por motivos diferentes dos nossos, a bem dizer.
Para nós, a pressão é emocional e para eles física... em bom vernáculo, quer dizer “sucesso na ereção”.
A tendência é imaginar sempre um encontro perfeito... onde tudo dá certo, os dois se apaixonam, o céu está cheio de estrelas, fundo musical digno de protagonistas da novela das oito e, óbvio, sexo avassalador no final da noite.
Mas nem sempre é assim... as vezes alguns encontros marcam para o resto da vida, pena que não da maneira positiva como desejamos.
Compartilho com vocês, micos que aconteceram num primeiro encontro, contados por alguns amigos... assistam:
- combinou de pegá-la em casa, às 21h00 do sábado. Chegou, pontualmente, e ligou para ela descer... ela desceu e ficou um tempo parada na porta do prédio sem saber onde ele estava... foi quando ouviu a buzina... o seu paquerinha dirigia uma van, com aquela faixa amarela escrito “ESCOLAR”... ela deu uma crise de riso quando viu, antes mesmo de entrar no transporte... ele ficou muito, super, ultra chateado e foi embora deixando a moça plantada na portaria.
- achava a garota super gostosona e estava de olho há um tempão... marcaram a saída e ele foi buscá-la em casa. Quando a moça entrou no carro ele ficou louco, sufocado, embebecido...mas não pela beleza dela, pelo perfume docíssimo e enjoativo que ela estava usando. Ele torceu para que no final da noite o cheiro estivesse mais fraco, mas a criatura antes de sair do bar para irem ao motel, resolveu retocar o perfume no banheiro... ele desistiu de concluir a noite e ela ficou decepcionada imaginando tudo, menos que foi por causa do seu perfume.
- tinham acabado o jantar e a conta chegou... ela esperou que ele se oferecesse para pagar sozinho, mas recebeu logo um balde de água fria quando ele informou o valor que ficou para cada um (Grrr... rapazes, no primeiro encontro paguem a conta sozinhos, pelo bem da continuidade!!!)... ela engoliu em seco a decepção e deu o seu cartão ao garçom... depois que passou o dela, foi a vez de passar o do cavalheiro e então ouviram aquela dolorosa frase: “não foi autorizado”... ele não tinha outro cartão e ela acabou pagando a conta inteira sozinha... e também resolveu dormir sozinha, dispensando qualquer tipo de explicações.
- quando parou o carro para que ela entrasse, achou que era alguma pegadinha... a moça vestia uma jaqueta jeans toda cheia de tinta, penduricalhos, rasgões... se bobeasse até bola de natal havia pendurada... ele não teve muita personalidade e disse: “Nossa! Você está linda!” e ela então cheia de orgulho mandou: “Obrigada! Fui eu quem customizou essa jaqueta.. as minhas amigas dizem que levo jeito para estilista”. Chegando ao barzinho combinado ele tentou demovê-la da idéia de entrar com a jaqueta, alegando fazer muito calor lá dentro, como ela não se convenceu ele apelou para o que lhe restava “Que tal uma mudança de planos? Me deu uma super vontade de ver um filme agora... vamos ao cinema... hoje a noite pede um lugar escurinho”. Ele não arriscou um segundo encontro... teve medo que ela viesse com uma outra peça da sua própria coleção.
São situações engraçadas e vexatórias para um primeiro encontro, portanto devemos pesar bastante as atitudes de repelir ou até banir por completo da nossa vida, alguém que num momento infeliz causou impressão ruim.
As vezes corre-se o risco de perder uma pessoa bacana por não ser razoável, contornando o mico e dando uma nova oportunidade ao réu.
Você vai lembrar para sempre do constrangimento, mas exercite o seu lado bondoso e compreensivo, acreditando que as vezes a segunda impressão pode ser bem melhor que a primeira, ainda que não a apague.
Coragem!!!
Quando se espera muito para sair com aquela pessoa especial e, finalmente, vem o convite... o intervalo de espera entre a ligação onde a saída foi marcada e o momento onde os dois se encontram, parece um verdadeiro calvário.
Não pensem que essa ansiedade é mérito só das mulheres... alguns homens também ficam bem nervosos, por motivos diferentes dos nossos, a bem dizer.
Para nós, a pressão é emocional e para eles física... em bom vernáculo, quer dizer “sucesso na ereção”.
A tendência é imaginar sempre um encontro perfeito... onde tudo dá certo, os dois se apaixonam, o céu está cheio de estrelas, fundo musical digno de protagonistas da novela das oito e, óbvio, sexo avassalador no final da noite.
Mas nem sempre é assim... as vezes alguns encontros marcam para o resto da vida, pena que não da maneira positiva como desejamos.
Compartilho com vocês, micos que aconteceram num primeiro encontro, contados por alguns amigos... assistam:
- combinou de pegá-la em casa, às 21h00 do sábado. Chegou, pontualmente, e ligou para ela descer... ela desceu e ficou um tempo parada na porta do prédio sem saber onde ele estava... foi quando ouviu a buzina... o seu paquerinha dirigia uma van, com aquela faixa amarela escrito “ESCOLAR”... ela deu uma crise de riso quando viu, antes mesmo de entrar no transporte... ele ficou muito, super, ultra chateado e foi embora deixando a moça plantada na portaria.
- achava a garota super gostosona e estava de olho há um tempão... marcaram a saída e ele foi buscá-la em casa. Quando a moça entrou no carro ele ficou louco, sufocado, embebecido...mas não pela beleza dela, pelo perfume docíssimo e enjoativo que ela estava usando. Ele torceu para que no final da noite o cheiro estivesse mais fraco, mas a criatura antes de sair do bar para irem ao motel, resolveu retocar o perfume no banheiro... ele desistiu de concluir a noite e ela ficou decepcionada imaginando tudo, menos que foi por causa do seu perfume.
- tinham acabado o jantar e a conta chegou... ela esperou que ele se oferecesse para pagar sozinho, mas recebeu logo um balde de água fria quando ele informou o valor que ficou para cada um (Grrr... rapazes, no primeiro encontro paguem a conta sozinhos, pelo bem da continuidade!!!)... ela engoliu em seco a decepção e deu o seu cartão ao garçom... depois que passou o dela, foi a vez de passar o do cavalheiro e então ouviram aquela dolorosa frase: “não foi autorizado”... ele não tinha outro cartão e ela acabou pagando a conta inteira sozinha... e também resolveu dormir sozinha, dispensando qualquer tipo de explicações.
- quando parou o carro para que ela entrasse, achou que era alguma pegadinha... a moça vestia uma jaqueta jeans toda cheia de tinta, penduricalhos, rasgões... se bobeasse até bola de natal havia pendurada... ele não teve muita personalidade e disse: “Nossa! Você está linda!” e ela então cheia de orgulho mandou: “Obrigada! Fui eu quem customizou essa jaqueta.. as minhas amigas dizem que levo jeito para estilista”. Chegando ao barzinho combinado ele tentou demovê-la da idéia de entrar com a jaqueta, alegando fazer muito calor lá dentro, como ela não se convenceu ele apelou para o que lhe restava “Que tal uma mudança de planos? Me deu uma super vontade de ver um filme agora... vamos ao cinema... hoje a noite pede um lugar escurinho”. Ele não arriscou um segundo encontro... teve medo que ela viesse com uma outra peça da sua própria coleção.
São situações engraçadas e vexatórias para um primeiro encontro, portanto devemos pesar bastante as atitudes de repelir ou até banir por completo da nossa vida, alguém que num momento infeliz causou impressão ruim.
As vezes corre-se o risco de perder uma pessoa bacana por não ser razoável, contornando o mico e dando uma nova oportunidade ao réu.
Você vai lembrar para sempre do constrangimento, mas exercite o seu lado bondoso e compreensivo, acreditando que as vezes a segunda impressão pode ser bem melhor que a primeira, ainda que não a apague.
Coragem!!!
Marcadores:
comportamento
terça-feira, 25 de maio de 2010
Assim fica difícil
Todos os dias no trabalho, tem a hora da “copaterapia”.
Aquele momento do dia em que vamos tomar um cafezinho na copa e aproveitamos para atualizar as novidades do dia, falar mal do chefe (será que a minha chefe lê esse blog?), combinar o happy hour e até contar alguns segredinhos que não podem esperar pela mesa do bar.
Tipo esse:
Uma colega de trabalho e amiga, estava paquerando um carinha de outro departamento há um bom tempo, descobriu que ele era comprometido e então abandonou o intento.
Mas não deixou de olhá-lo – sem que ele percebesse - quando o via no restaurante ou passando pela porta da sua sala ou cruzando pelos corredores... ela respeitou o estado civil do rapaz, mas não conseguiu deixar de sentir atração e nutrir uma pontinha de esperança de um dia a namorada dele “vazar” e o terreno ficar livre.
Claro que isso não é desejar o mal de ninguém! Na verdade, ela desejou o bem da moça...sim! Que ela encontrasse um cara bem mais bonito, bem mais interessante e fosse embora.... só isso!
Pois então... hoje na hora da copaterapia ela me trouxe esse assunto:
ELA: tenho uma novidade boa e outra ruim... quer saber qual primeiro?
EU: qualquer uma... derruba!
ELA: a boa é que o meu gatinho do departamento X, terminou o namoro.
EU: Que bom! Agora você vai ter uma chance.
ELA: não conte com isso... lembra da má notícia?
EU: xiiii... ele já tem outra?
ELA: pior!
EU: você já tentou e ele te deu um fora?
ELA: que nada... bem pior!
EU: é gay?
ELA: antes fosse!
EU: Ahhh..conta logo que agora estou muito curiosa
ELA: soube de fonte segura que ele está ansioso por uma nova namorada, mas só quer mulher que não fuma, não bebe, não gosta de balada, que seja discreta, goste de cozinhar, tenha nascido no interior e não trabalhe fora...
EU: estamos falando de alguém desse século mesmo?
ELA: é o que parece!
EU: e já que você só atende a um único pré requisito solicitado, que é ter nascido no interior... pretende fazer o que?
ELA: dar à ele o telefone de um museu.
EU: boa!
E passamos a falar de um outro assunto mais interessante...
Quem diria, hein? Ainda existem homens assim!
Não vou enveredar por nenhum discurso feminista aqui... não desejo me tornar cansativa comentando esse comportamento bizarro e essa mentalidade tacanha.
Caso vocês conheçam alguma candidata que se encaixe no perfil desejado pelo rapaz, podem entrar em contato comigo que passo os contatos do jurássico.
Embora eu tenha a impressão que esse mocinho vai continuar solteiro por muito tempo!
Marcadores:
comportamento
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Mostrei a calcinha
Calma ao ler o título! Não é nada disso que você está pensando!
Não saí por aí levantando a saia... ou pelo menos, não tive essa intenção.
Antes de contar essa história, entenda um pequeno trauma de infância que tenho em relação à mostrar a calcinha: quando pré adolescente, eu não tinha muita elegância para sentar e, invariavelmente, estava lá vacilando e ficando de perna aberta.
Na época, acredite, isso não tinha a menor intenção de seduzir ninguém ou cunho sexual... naquela idade eu ainda brincava de boneca.
Mas sou a única mulher entre os três filhos dos meus pais... e os rapazinhos lá de casa sempre acharam que tinham poder sobre mim. Então ficavam ligados nos movimentos que eu fazia, para me mandarem fechar as pernas e não mostrar a bendita calcinha... pareciam soldados... acho até que eles disputavam quem me mandaria fechar as pernas mais vezes...e eu, obediente como ERA, rapidamente ajeitava a roupa e me recompunha.
Fora isso, rolava um terrorismo da minha mãe dizendo que as meninas educadas tinham modos para sentar... e como boa capricorniana, eu seguia as regras de etiqueta.
Resumo da ópera... desde então, sempre me preocupo em como sentar ou como evitar roupas que possam deixar a calcinha aparecendo.
O engraçado é que não tenho neuroses de esconder peitos, pernas e tudo mais... o problema é não mostrar a calcinha, de resto nada me assusta.
Agora entraremos no episódio...
Fui ao cinema com o meu amigo André, no último fim de semana e saindo da sessão, disse à ele que precisava ir ao banheiro, no que ele respondeu com a sua peculiar delicadeza e sensibilidade de sempre:
- Ah! Lorão... deixa pra ir quando a gente chegar no restaurante.. eu tô com fome!
Expliquei gentilmente que eu havia tomado água, coca-cola e um milk shake e que, portanto, a minha bexiga não era elástica para suportar o excesso de líquidos além do que já tinha suportado... e ele concordou em esperar.
Saí do banheiro e fomos a caminho do nosso jantar... andamos um bom pedaço, pois o restaurante não ficava perto do cinema.
Quando chegamos, o garçom apontou a mesa e André me deixou passar a frente para me seguir... foi quando eu senti a mão dele me dando um puxão, ao mesmo tempo que falava no meu ouvido:
- Relaxa, mas sua calcinha tá aparecendo atrás.
Eu dei uma gargalhada e fui dizendo:
- Claro que não bôbo, esse vestido nem é transparente e...
Senhoras e senhores, uma salva de palmas para a humilhação:
Enquanto eu falava, passei a mão atrás no vestido e gelei... gelei mesmo, gente!
Acho que se alguém aferisse a minha pressão naquele momento, estaria zero por zero... o vestido que eu estava era um pouco acima do joelho e meio rodado... quando fui ao banheiro e me apressei para não contrariar a fome do meu amigo, saí rápido e não notei que um pedaço da barra tinha ficado presa na calcinha...
Conseguiu visualizar a cena? Ridícula, né? Pode ri... longe de mim, eu deixo!
Para encurtar, só posso dizer que perdi a fome e fiquei tentando lembrar do caminho por onde tinha passado para não voltar nunca mais por lá.
Com certeza todos viram... e o pior é que ninguém teve a coragem de me avisar.
André tentou me tranqüilizar dizendo que a calcinha não era bege, não era grande e que ele até gostou do modelo, mas nada adiantou...
Anos de terapia não resolveriam essa angústia...
Desde então, tenho pesadelos, queimei todos os meus vestidos, ando com perucas para não me reconhecerem, mudei de apartamento e passo a metros de distância do shopping...
Ok! Não é verdade... mas que é duro esquecer esse mico, não tenha dúvida!
Segredo, tá gente? Ninguém mais precisa ficar sabendo disso.
Valeu!
Não saí por aí levantando a saia... ou pelo menos, não tive essa intenção.
Antes de contar essa história, entenda um pequeno trauma de infância que tenho em relação à mostrar a calcinha: quando pré adolescente, eu não tinha muita elegância para sentar e, invariavelmente, estava lá vacilando e ficando de perna aberta.
Na época, acredite, isso não tinha a menor intenção de seduzir ninguém ou cunho sexual... naquela idade eu ainda brincava de boneca.
Mas sou a única mulher entre os três filhos dos meus pais... e os rapazinhos lá de casa sempre acharam que tinham poder sobre mim. Então ficavam ligados nos movimentos que eu fazia, para me mandarem fechar as pernas e não mostrar a bendita calcinha... pareciam soldados... acho até que eles disputavam quem me mandaria fechar as pernas mais vezes...e eu, obediente como ERA, rapidamente ajeitava a roupa e me recompunha.
Fora isso, rolava um terrorismo da minha mãe dizendo que as meninas educadas tinham modos para sentar... e como boa capricorniana, eu seguia as regras de etiqueta.
Resumo da ópera... desde então, sempre me preocupo em como sentar ou como evitar roupas que possam deixar a calcinha aparecendo.
O engraçado é que não tenho neuroses de esconder peitos, pernas e tudo mais... o problema é não mostrar a calcinha, de resto nada me assusta.
Agora entraremos no episódio...
Fui ao cinema com o meu amigo André, no último fim de semana e saindo da sessão, disse à ele que precisava ir ao banheiro, no que ele respondeu com a sua peculiar delicadeza e sensibilidade de sempre:
- Ah! Lorão... deixa pra ir quando a gente chegar no restaurante.. eu tô com fome!
Expliquei gentilmente que eu havia tomado água, coca-cola e um milk shake e que, portanto, a minha bexiga não era elástica para suportar o excesso de líquidos além do que já tinha suportado... e ele concordou em esperar.
Saí do banheiro e fomos a caminho do nosso jantar... andamos um bom pedaço, pois o restaurante não ficava perto do cinema.
Quando chegamos, o garçom apontou a mesa e André me deixou passar a frente para me seguir... foi quando eu senti a mão dele me dando um puxão, ao mesmo tempo que falava no meu ouvido:
- Relaxa, mas sua calcinha tá aparecendo atrás.
Eu dei uma gargalhada e fui dizendo:
- Claro que não bôbo, esse vestido nem é transparente e...
Senhoras e senhores, uma salva de palmas para a humilhação:
Enquanto eu falava, passei a mão atrás no vestido e gelei... gelei mesmo, gente!
Acho que se alguém aferisse a minha pressão naquele momento, estaria zero por zero... o vestido que eu estava era um pouco acima do joelho e meio rodado... quando fui ao banheiro e me apressei para não contrariar a fome do meu amigo, saí rápido e não notei que um pedaço da barra tinha ficado presa na calcinha...
Conseguiu visualizar a cena? Ridícula, né? Pode ri... longe de mim, eu deixo!
Para encurtar, só posso dizer que perdi a fome e fiquei tentando lembrar do caminho por onde tinha passado para não voltar nunca mais por lá.
Com certeza todos viram... e o pior é que ninguém teve a coragem de me avisar.
André tentou me tranqüilizar dizendo que a calcinha não era bege, não era grande e que ele até gostou do modelo, mas nada adiantou...
Anos de terapia não resolveriam essa angústia...
Desde então, tenho pesadelos, queimei todos os meus vestidos, ando com perucas para não me reconhecerem, mudei de apartamento e passo a metros de distância do shopping...
Ok! Não é verdade... mas que é duro esquecer esse mico, não tenha dúvida!
Segredo, tá gente? Ninguém mais precisa ficar sabendo disso.
Valeu!
Marcadores:
comportamento
domingo, 23 de maio de 2010
Desistindo de você em 3...2.... 1
“Entre por essa porta agora e diga que me adora
Você tem meia hora... pra mudar a minha vida...”
Mas você só tem meia hora mesmo!
Nem um minuto além...
Já esperei tempo demais por uma atitude sua e esse é o maior prazo que posso te dar nesse momento.
Dei sinais excessivos do quanto eu quero... meu corpo falava, meus atos, pensamentos e tentativas de aproximação me denunciavam.
Muita coisa em mim mudou, desde que ficamos juntos pela primeira vez, a única coisa que não sofreu nenhuma transformação foi o meu sentimento.
Qualquer mínimo contato com você era motivo para melhorar um dia cinzento, fui indulgente com comportamentos seus que me feriram, tive a bondade de engolir alguns sapos e até me tornei mais paciente.
E mesmo quando tentava te esquecer, lá vinha o destino pregando peças para que eu evocasse a sua imagem, nem que fosse através de uma música... da nossa música.
Ninguém jamais poderá dizer que não tentei...
Nem mesmo você...quando um dia perceber que expirou o seu tempo.
Os segundos estão passando e vejo que você não virá... eu não poderia esperar outra coisa, do contrário não seria você.
Curiosamente, me pergunto o motivo de ter ficado tanto tempo te esperando.
Olho para mim e vejo o quanto estou melhor... olho para você e vejo que nada mudou no seu modo hedonista de ser.
Talvez você esteja mesmo muito aquém de mim... e por isso só te dei meia hora... tempo insuficiente para te ter de volta... para que eu consiga, finalmente, recomeçar.
E quando eu fechar essa porta, ela nunca mais será aberta!
“Fiz mais do que posso
Vi mais do que agüento
E a areia dos meus olhos é a mesma
Que acolheu minhas pegadas...”
(Sandy / Pés Cansados)
N.R.: dedicado à uma mulher linda e especial que acabou de desistir de um babaca que não sabe o que perdeu... mas vai saber... ah, vai!
Você tem meia hora... pra mudar a minha vida...”
Mas você só tem meia hora mesmo!
Nem um minuto além...
Já esperei tempo demais por uma atitude sua e esse é o maior prazo que posso te dar nesse momento.
Dei sinais excessivos do quanto eu quero... meu corpo falava, meus atos, pensamentos e tentativas de aproximação me denunciavam.
Muita coisa em mim mudou, desde que ficamos juntos pela primeira vez, a única coisa que não sofreu nenhuma transformação foi o meu sentimento.
Qualquer mínimo contato com você era motivo para melhorar um dia cinzento, fui indulgente com comportamentos seus que me feriram, tive a bondade de engolir alguns sapos e até me tornei mais paciente.
E mesmo quando tentava te esquecer, lá vinha o destino pregando peças para que eu evocasse a sua imagem, nem que fosse através de uma música... da nossa música.
Ninguém jamais poderá dizer que não tentei...
Nem mesmo você...quando um dia perceber que expirou o seu tempo.
Os segundos estão passando e vejo que você não virá... eu não poderia esperar outra coisa, do contrário não seria você.
Curiosamente, me pergunto o motivo de ter ficado tanto tempo te esperando.
Olho para mim e vejo o quanto estou melhor... olho para você e vejo que nada mudou no seu modo hedonista de ser.
Talvez você esteja mesmo muito aquém de mim... e por isso só te dei meia hora... tempo insuficiente para te ter de volta... para que eu consiga, finalmente, recomeçar.
E quando eu fechar essa porta, ela nunca mais será aberta!
“Fiz mais do que posso
Vi mais do que agüento
E a areia dos meus olhos é a mesma
Que acolheu minhas pegadas...”
(Sandy / Pés Cansados)
N.R.: dedicado à uma mulher linda e especial que acabou de desistir de um babaca que não sabe o que perdeu... mas vai saber... ah, vai!
Marcadores:
sentimento
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Coisas de casal
Ahhh... os casais apaixonados!
Sempre juntinhos, carinhosos, mãozinhas dadas, beijoqueiros e com os seus retardamentos etários (melhor, do que dizer “mentais”).
É isso aí... se você ainda não teve esse tipo de comportamento, decerto já ouviu algum casal falando com voz de criança de 3 anos de idade. Acertei?
Se você faz isso, relaxe... é normal!
Faz parte das intimidades que dividimos quando temos alguém.
Na verdade, quando somos nós que estamos falando dessa maneira, digamos, rídicula... parece normal. Mas quando ouvimos um outro casal, temos vergonha alheia, concorda?
É feio e dá uma agonia sem tamanho... uma vontade enorme de chegar para o rapaz e dizer: “Toma jeito de homem, porra!”
Mas daí nos controlamos, pois somos maduros o suficiente para entender que se “todas as cartas de amor são ridículas”, por qual motivo os casais apaixonados não seriam?
De verdade, nada contra! Acho que tudo é válido para construir os pormenores que dão identidade à uma relação, até mesmo os apelidos do tipo: tchutchuco, plíncipe, totosa, ursinho, neném, cosa-ninda-ti-mamãe e por aí vai...
Porém... e talvez eu deva escrever esse PORÉM em caps lock... há uma importante ressalva:
Antes de usar esse tipo de dialeto na cama, consulte se o seu parceiro ou parceira está de acordo.
Para algumas pessoas, digo isso baseada em pesquisas que sempre faço com amigos, na hora do sexo é broxante ser tratado como um bebê.
Pense que você está lá naquele clima e o cara manda: agora eu quero a sua pipita!
Um minuto de silêncio...
Não vou defender aqui nenhum tipo de sexo...selvagem, agressivo, primitivo, sadô ou seja lá o que.
Só acho que esse momento requer sensualidade, erotismo, tesão... e definitivamente, estes sentimentos não estão associados à palavra pipita ou à uma voz de bebezinho. Que fique claro que esta é uma opinião minha... pode ser que você e seu parceiro gostem, afinal (mau) gosto não se discute, né?
Depois do sexo, pode até falar que está valendo... mas nas preliminares e no durante... há riscos de uma broxada irreversível.
Outra dica é não tratar o seu amor pelo apelidinho, na frente dos amigos... pode ocorrer chacotas, gargalhadas e a possibilidade de adotarem o nome, definitivamente, para o rapaz. Na minha turma tem um que até hoje, atende pela alcunha de bizunguinha.
Bom, mas que seja... se você e o seu amoreco estão felizes assim, isso é o que importa... e me respaldo em Milton para concluir esta afirmação:
“Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá”
O importante é ter alguém especial e poder chamar do jeito que quiser... né bebê?
Sempre juntinhos, carinhosos, mãozinhas dadas, beijoqueiros e com os seus retardamentos etários (melhor, do que dizer “mentais”).
É isso aí... se você ainda não teve esse tipo de comportamento, decerto já ouviu algum casal falando com voz de criança de 3 anos de idade. Acertei?
Se você faz isso, relaxe... é normal!
Faz parte das intimidades que dividimos quando temos alguém.
Na verdade, quando somos nós que estamos falando dessa maneira, digamos, rídicula... parece normal. Mas quando ouvimos um outro casal, temos vergonha alheia, concorda?
É feio e dá uma agonia sem tamanho... uma vontade enorme de chegar para o rapaz e dizer: “Toma jeito de homem, porra!”
Mas daí nos controlamos, pois somos maduros o suficiente para entender que se “todas as cartas de amor são ridículas”, por qual motivo os casais apaixonados não seriam?
De verdade, nada contra! Acho que tudo é válido para construir os pormenores que dão identidade à uma relação, até mesmo os apelidos do tipo: tchutchuco, plíncipe, totosa, ursinho, neném, cosa-ninda-ti-mamãe e por aí vai...
Porém... e talvez eu deva escrever esse PORÉM em caps lock... há uma importante ressalva:
Antes de usar esse tipo de dialeto na cama, consulte se o seu parceiro ou parceira está de acordo.
Para algumas pessoas, digo isso baseada em pesquisas que sempre faço com amigos, na hora do sexo é broxante ser tratado como um bebê.
Pense que você está lá naquele clima e o cara manda: agora eu quero a sua pipita!
Um minuto de silêncio...
Não vou defender aqui nenhum tipo de sexo...selvagem, agressivo, primitivo, sadô ou seja lá o que.
Só acho que esse momento requer sensualidade, erotismo, tesão... e definitivamente, estes sentimentos não estão associados à palavra pipita ou à uma voz de bebezinho. Que fique claro que esta é uma opinião minha... pode ser que você e seu parceiro gostem, afinal (mau) gosto não se discute, né?
Depois do sexo, pode até falar que está valendo... mas nas preliminares e no durante... há riscos de uma broxada irreversível.
Outra dica é não tratar o seu amor pelo apelidinho, na frente dos amigos... pode ocorrer chacotas, gargalhadas e a possibilidade de adotarem o nome, definitivamente, para o rapaz. Na minha turma tem um que até hoje, atende pela alcunha de bizunguinha.
Bom, mas que seja... se você e o seu amoreco estão felizes assim, isso é o que importa... e me respaldo em Milton para concluir esta afirmação:
“Qualquer maneira de amor vale a pena
Qualquer maneira de amor valerá”
O importante é ter alguém especial e poder chamar do jeito que quiser... né bebê?
Marcadores:
relacionamento
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Cinderela: o retorno
Prezada Cinderela,
Mais uma vez, tentei procurá-la para falarmos, pessoalmente, mas não obtive sucesso. Portanto, recorro a esta missiva.
Observei na última vez que passei de carruagem pela Corte, que você não tirava os olhos de mim, mas não pude parar para conversarmos, pois tinha uma reunião inadiável com os meus mosqueteiros e, você sabe, um homem tão ocupado e importante como eu, não pode perder tempo.
Compreendo o seu interesse ao me olhar, mas infelizmente não posso correspondê-la, saca?
Na última carta você me mandou procurar uma outra donzela que pudesse calçar o sapato perdido e assim o fiz! Achei uma mulher maravilhosa, confesso que não muito inteligente, mas para o que preciso está ótima.
O motivo de entrar em contato, é para solicitar o outro par do sapato, que você mesma prometeu em mandar, quando eu encontrasse uma mulher que calçasse o mesmo número.
Pois bem! Estamos aguardando... ficará lindo nos pezinhos dela.
Posso pedir para o Bôbo da Corte ir buscar?
Minhas sinceras recomendações,
Sua Alteza
..............................................................................
Prezado Príncipe,
Confesso que naquela tarde, olhei mesmo para vossa Alteza!
Fiquei, completamente, estarrecida em perceber o quanto você engordou.
Tamanho era o corpanzil que demorei a reconhecê-lo e por isso tive de olhar muito e várias vezes, para não me sentir enganada pelos meus próprios olhos.
Fiquei tão comovida, que até separei aqui o cartão do meu endocrinologista para lhe indicar. Fica na província vizinha, mas vale super a pena você dar uma passada.
Acredite que sinto-me feliz em saber do seu novo relacionamento.
Em relação à inteligência da moça, acho até que pode estar mais compatível com a sua e assim, não haverá choques culturais.
Mas receio dizer que não tenho mais interesse em ceder o outro par do meu sapato.
Veja bem, isso nada tem a ver em querer Vossa Alteza para mim... a fila andou e já estou muito bem servida, se é que me entende!
O fato é que, como informei na primeira carta, este é um sapato muito caro e sofisticado, trata-se de um Manolo Blahnik.
E pelo que tenho observado, a sua digníssima companheira é extremamente brega... beira um jegue na Lavagem do Bonfim!
Entregar este sapato à ela, seria um atentado sem precedentes, ao mundo fashion, saca?
Então determino assim: você me manda o par do sapato e eu lhe envio o cartão do meu endocrinologista... ficaremos todos felizes!
Beijo, me liga, me segue no twitter!
Cinderela
Marcadores:
comportamento
terça-feira, 18 de maio de 2010
A decisão de terminar
No post anterior, contei a história de um amigo meu com a sua ex namorada.
Ele leu, me disse que tinha adorado e que eu era fantástica... linda, inteligente, sensual, exuberante (mentira...ele só foi até o “fantástica”, mas peguei o embalo e completei com esses outros adjetivos).
Apesar de ter gostado do post, ele me pediu que fizesse uma retificação importantíssima: quem terminou o namoro foi ELE!
Isso parecia mudar tudo e favorecer bastante o seu orgulho de macho. Pois bem, a alteração foi feita, conforme pedido da parte afetada.
Mas essa conversa, levantou outra reflexão: será que importa QUEM termina?
A decisão de terminar um relacionamento, nunca é algo tranqüilo.
Por mais que você já não goste da pessoa, a tarefa é árdua... se envolver sentimento da outra parte, é ainda pior.
Claro que temos exceções estranhas. Tem gente que é uma verdadeira pedra de gelo, não se incomoda nem um pouco com o que a outra parte pode sentir.
Só quer se livrar do “problema” e seguir adiante.
Mas para os ditos “normais”, exige técnica, cuidado e esforço para ninguém sair ferido.
Se você já terminou com alguém ou está prestes a terminar, fatalmente, estará em uma dessas duas situações:
A primeira é, até certo ponto, mais fácil...
É quando você não sente mais o amor que um dia construiu tudo, não tem vontade de estar com a pessoa e sim, longe dela.
Sente uma necessidade pungente de liberdade ou então de sair correndo para os braços da terceira pessoa envolvida, aquela que você se apaixonou e te levou a esquecer quem estava ao seu lado.
É humano! Natural e passível de acontecer... a gente não consegue dar ordens ao coração.
Mas o que vai fazer a diferença na sua história e no seu caráter é a maneira de conduzir esse fim.
Pode optar por não magoar ainda mais o coração que você está rejeitando e terminar de uma maneira limpa, sem mentiras e tramas ou... não se importar, se mostrar um egoísta e ir embora como um tsunami que acabou de destruir o mundo de alguém.
Mas isso é uma escolha particular e cada um vai ter a sua teoria formada.
A segunda forma de terminar, é mais complicada...
É quando você ainda ama, deseja, sente e respira alguém que só está te fazendo sofrer, que só está perto, fisicamente... não tem mais nenhum interesse na relação e não tem atitude suficiente para pôr fim em tudo, com honestidade.
Então você procura todo o amor próprio que ainda lhe resta e diz que não dá mais... que quer terminar. Quer? Talvez a palavra não seja bem essa... assim você reformula a frase e diz que “precisa” terminar... antes que não sobre nem mais um pedacinho do seu orgulho.
As duas formas são ruins, só que a última é mais dolorosa.
Mas é onde a maturidade se revela... este é um ato de total aposta em si mesmo, é abandonar um amor que te machuca, para se valorizar e preservar.
É sofrível, angustiante e sufocante... mas não subestime essa dor.
Ela vai te fortalecer... e em seguida a vida vai trazer coisas imensamente maiores e melhores, do que a perda que você julgava tão importante.
A boa notícia é que o ciclo continua e logo chega um novo amor...
"Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro á janeiro
Até o mundo acabar"
(Roberta Campos / Nando Reis)
Ele leu, me disse que tinha adorado e que eu era fantástica... linda, inteligente, sensual, exuberante (mentira...ele só foi até o “fantástica”, mas peguei o embalo e completei com esses outros adjetivos).
Apesar de ter gostado do post, ele me pediu que fizesse uma retificação importantíssima: quem terminou o namoro foi ELE!
Isso parecia mudar tudo e favorecer bastante o seu orgulho de macho. Pois bem, a alteração foi feita, conforme pedido da parte afetada.
Mas essa conversa, levantou outra reflexão: será que importa QUEM termina?
A decisão de terminar um relacionamento, nunca é algo tranqüilo.
Por mais que você já não goste da pessoa, a tarefa é árdua... se envolver sentimento da outra parte, é ainda pior.
Claro que temos exceções estranhas. Tem gente que é uma verdadeira pedra de gelo, não se incomoda nem um pouco com o que a outra parte pode sentir.
Só quer se livrar do “problema” e seguir adiante.
Mas para os ditos “normais”, exige técnica, cuidado e esforço para ninguém sair ferido.
Se você já terminou com alguém ou está prestes a terminar, fatalmente, estará em uma dessas duas situações:
A primeira é, até certo ponto, mais fácil...
É quando você não sente mais o amor que um dia construiu tudo, não tem vontade de estar com a pessoa e sim, longe dela.
Sente uma necessidade pungente de liberdade ou então de sair correndo para os braços da terceira pessoa envolvida, aquela que você se apaixonou e te levou a esquecer quem estava ao seu lado.
É humano! Natural e passível de acontecer... a gente não consegue dar ordens ao coração.
Mas o que vai fazer a diferença na sua história e no seu caráter é a maneira de conduzir esse fim.
Pode optar por não magoar ainda mais o coração que você está rejeitando e terminar de uma maneira limpa, sem mentiras e tramas ou... não se importar, se mostrar um egoísta e ir embora como um tsunami que acabou de destruir o mundo de alguém.
Mas isso é uma escolha particular e cada um vai ter a sua teoria formada.
A segunda forma de terminar, é mais complicada...
É quando você ainda ama, deseja, sente e respira alguém que só está te fazendo sofrer, que só está perto, fisicamente... não tem mais nenhum interesse na relação e não tem atitude suficiente para pôr fim em tudo, com honestidade.
Então você procura todo o amor próprio que ainda lhe resta e diz que não dá mais... que quer terminar. Quer? Talvez a palavra não seja bem essa... assim você reformula a frase e diz que “precisa” terminar... antes que não sobre nem mais um pedacinho do seu orgulho.
As duas formas são ruins, só que a última é mais dolorosa.
Mas é onde a maturidade se revela... este é um ato de total aposta em si mesmo, é abandonar um amor que te machuca, para se valorizar e preservar.
É sofrível, angustiante e sufocante... mas não subestime essa dor.
Ela vai te fortalecer... e em seguida a vida vai trazer coisas imensamente maiores e melhores, do que a perda que você julgava tão importante.
A boa notícia é que o ciclo continua e logo chega um novo amor...
"Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro á janeiro
Até o mundo acabar"
(Roberta Campos / Nando Reis)
Marcadores:
relacionamento
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O calcanhar de Aquiles
O meu amigo tinha uma namorada e estava super apaixonado.
O relacionamento parecia caminhar bem até que, por decisão da moça, eles terminaram.
Como todo homem apaixonado ele sofreu... gostava muito dela.
O que foi? Não acredita que homem sofre por amor?
Ah! Que injustiça com os meninos, gente!
Sofrem sim... a diferença é que para as mulheres, esse período dura no mínimo uns seis meses e para eles... 24 horas!
Mas, enfim... depois desse longo período de dor e reflexão, o amigo veio me contar o acontecido. Notei que ele estava meio chateado e fui logo perguntando o que era, foi então que o rapaz disse:
- Aquela vaca-safada-mau caráter-vagabunda, terminou comigo!
Pela alta carga de ódio impregnada nas palavras dele, achei melhor nem perguntar o motivo para não piorar a situação... mudei de assunto e tentei animá-lo.
Sabe como é, né? Algumas cervejas geladas e no final da noite ele nem se lembrava quem era a vaca-safada-mau caráter-vagabunda.
Passaram-se alguns meses e ele encontrou com ela em uma dessas festas bombadas onde tem pessoas interessantes e outras nem tanto.
Segundo ele, cumprimentou a ex friamente e logo saiu para não estender a conversa. No dia seguinte, ele foi me contar sobre o encontro com o seu desafeto:
- Sabe quem eu encontrei na festa ontem? A vaca-safada-mau caráter-vagabunda!
E eu, novamente, me limitei apenas a perguntar se o resto da festa tinha sido boa, o que por sorte, ele respondeu que sim.
Mais uma lição: quando os homens se abalam com alguma situação, é apenas por 60 segundos, depois a festa continua... diferente de nós, que teríamos ido embora, alegando uma forte dor de cabeça.
Passaram-se agora quase três anos e estamos, eu e o meu amigo, almoçando em um dia normal de trabalho, quando em determinado assunto que estava sendo discutido, ele se lembrou de um fato relacionado à ex e depois de contar, arrematou:
- Pois é... aquela vaca-safada-mau caráter-vagabunda!
Dessa vez não agüentei!
Perguntei o que foi que essa criatura tinha feito de tão grave, para que ele usasse o mesmo tom de raiva e o desfile de palavrões, todas as vezes que mencionava a moça... até questionei se ele ainda era apaixonado por ela... eu precisava de um motivo contundente para entender aquela raiva reprimida. E ele, finalmente, falou:
- Claro que não sou mais apaixonado por ela, a minha raiva é por ela ter sido a única que não se apaixonou por mim!
Ah! Tá! Então era esse o calcanhar de Aquiles!!!
A raiva é por perceber que o seu poder de sedução falhou.
Isso é inaceitável para um cara acostumado a tombar corações.
Compreendo... mas tentei explicar para o meu amigo, com toda uma base freudiana e orientações em estudos aprofundados de Nietzsche, que ele precisaria entender a seguinte premissa:
Um dia é do caçador e o outro é da vaca...digo, da caça!
O relacionamento parecia caminhar bem até que, por decisão da moça, eles terminaram.
Como todo homem apaixonado ele sofreu... gostava muito dela.
O que foi? Não acredita que homem sofre por amor?
Ah! Que injustiça com os meninos, gente!
Sofrem sim... a diferença é que para as mulheres, esse período dura no mínimo uns seis meses e para eles... 24 horas!
Mas, enfim... depois desse longo período de dor e reflexão, o amigo veio me contar o acontecido. Notei que ele estava meio chateado e fui logo perguntando o que era, foi então que o rapaz disse:
- Aquela vaca-safada-mau caráter-vagabunda, terminou comigo!
Pela alta carga de ódio impregnada nas palavras dele, achei melhor nem perguntar o motivo para não piorar a situação... mudei de assunto e tentei animá-lo.
Sabe como é, né? Algumas cervejas geladas e no final da noite ele nem se lembrava quem era a vaca-safada-mau caráter-vagabunda.
Passaram-se alguns meses e ele encontrou com ela em uma dessas festas bombadas onde tem pessoas interessantes e outras nem tanto.
Segundo ele, cumprimentou a ex friamente e logo saiu para não estender a conversa. No dia seguinte, ele foi me contar sobre o encontro com o seu desafeto:
- Sabe quem eu encontrei na festa ontem? A vaca-safada-mau caráter-vagabunda!
E eu, novamente, me limitei apenas a perguntar se o resto da festa tinha sido boa, o que por sorte, ele respondeu que sim.
Mais uma lição: quando os homens se abalam com alguma situação, é apenas por 60 segundos, depois a festa continua... diferente de nós, que teríamos ido embora, alegando uma forte dor de cabeça.
Passaram-se agora quase três anos e estamos, eu e o meu amigo, almoçando em um dia normal de trabalho, quando em determinado assunto que estava sendo discutido, ele se lembrou de um fato relacionado à ex e depois de contar, arrematou:
- Pois é... aquela vaca-safada-mau caráter-vagabunda!
Dessa vez não agüentei!
Perguntei o que foi que essa criatura tinha feito de tão grave, para que ele usasse o mesmo tom de raiva e o desfile de palavrões, todas as vezes que mencionava a moça... até questionei se ele ainda era apaixonado por ela... eu precisava de um motivo contundente para entender aquela raiva reprimida. E ele, finalmente, falou:
- Claro que não sou mais apaixonado por ela, a minha raiva é por ela ter sido a única que não se apaixonou por mim!
Ah! Tá! Então era esse o calcanhar de Aquiles!!!
A raiva é por perceber que o seu poder de sedução falhou.
Isso é inaceitável para um cara acostumado a tombar corações.
Compreendo... mas tentei explicar para o meu amigo, com toda uma base freudiana e orientações em estudos aprofundados de Nietzsche, que ele precisaria entender a seguinte premissa:
Um dia é do caçador e o outro é da vaca...digo, da caça!
Marcadores:
comportamento
domingo, 16 de maio de 2010
Sem passageiro
Sabe aquelas coisas que são difíceis de ver, tipo... cabeça de bacalhau e enterro de anão?
Será que eu posso incluir mais uma? Fala com quem?
Queria inserir a seguinte: mulher que não está apaixonada.
É fato que o coração de uma mulher está sempre ocupado.
Tem que ter paixão para encher os espaços silenciosos, melhorar a pele e acionar o sorriso com mais facilidade.
Pode ser amor platônico, proibido, correspondido, secreto... qualquer tipo tá valendo para não deixar um coração anárquico. Possuímos uma vastidão interior com emoções que precisam desse combustível. É quase hormonal!
A rigor, não significa que para estar apaixonada temos que estar comprometida com alguém.
Quando o tempo e a liberdade estão a serviço da nossa inspiração, ficamos ainda mais criativas para amar. O campo de solidão está sempre preenchido, principalmente por na fase solteira, a mulher ficar mais vulnerável.
A independência conquistada, o conhecimento de si mesma e a capacidade de estar bem resolvida com os seus sentimentos, não transformam o ato de estar apaixonada em único foco... mas é um complemento essencial para deixar os dias mais coloridos.
Lá no início, eu disse que é difícil de ver uma mulher que não está apaixonada... mas ainda que não seja uma opção nossa, isso acontece... embora seja estranho.
A alma quer, o corpo pede, mas o coração faz birra... bate o pé e diz que não!
Tentamos argumentar que fulano é um cara legal e que tem interesse em um relacionamento mais sério... e nada! Nem sinal da paixão chegar.
Tentamos identificar fatores que possam estar impedindo o trânsito da adrenalina e até nos perguntamos se o “ex” ainda exerce algum poder sobre nós, mas percebemos que ele e uma folha amassada de papel em branco, tem a mesma importância na nossa vida.
Continuamos vivendo... trabalhando, saindo, curtindo... mas parece que falta alguma coisa. Falta aquele primeiro pensamento do dia na pessoa que vai desencadear o sorriso quando você acordar, falta o coração disparando cada vez que se ouve alguém falar o nome dele, falta motivo para ouvir Roupa Nova, Fábio Jr e Djavan e dizer para os amigos que é só uma pesquisa musical.
Falta a alegria de sentir arrepios, falta o medo que insiste em alertar que pode haver sofrimento, falta a decisão de enfrentar esse mesmo medo, pois temos orgulho de nunca deixar de arriscar.
Falta... falta alguma coisa!
Fomos acostumadas a estar com o coração ocupado desde quando estávamos nos primeiros anos da escola e já olhávamos diferente para o menino mais especial da classe... e assim continuamos amando por toda a vida.
E quando aparece esse hiato, nos perguntamos se há algo errado... se estamos blindadas depois de decepções que nos marcaram ou se é a fase da lua, a estação do ano, a rotação da terra, o governo Lula, o final de Lost... enfim, ficamos procurando um motivo para justificar essa entressafra.
Sim, as vezes amar é mais complicado do que esperamos... mas queremos amar.
Por mais dolorosa que tenha sido a última experiência, nada pode ser pior do que uma vida inteira sem amor!
Será que eu posso incluir mais uma? Fala com quem?
Queria inserir a seguinte: mulher que não está apaixonada.
É fato que o coração de uma mulher está sempre ocupado.
Tem que ter paixão para encher os espaços silenciosos, melhorar a pele e acionar o sorriso com mais facilidade.
Pode ser amor platônico, proibido, correspondido, secreto... qualquer tipo tá valendo para não deixar um coração anárquico. Possuímos uma vastidão interior com emoções que precisam desse combustível. É quase hormonal!
A rigor, não significa que para estar apaixonada temos que estar comprometida com alguém.
Quando o tempo e a liberdade estão a serviço da nossa inspiração, ficamos ainda mais criativas para amar. O campo de solidão está sempre preenchido, principalmente por na fase solteira, a mulher ficar mais vulnerável.
A independência conquistada, o conhecimento de si mesma e a capacidade de estar bem resolvida com os seus sentimentos, não transformam o ato de estar apaixonada em único foco... mas é um complemento essencial para deixar os dias mais coloridos.
Lá no início, eu disse que é difícil de ver uma mulher que não está apaixonada... mas ainda que não seja uma opção nossa, isso acontece... embora seja estranho.
A alma quer, o corpo pede, mas o coração faz birra... bate o pé e diz que não!
Tentamos argumentar que fulano é um cara legal e que tem interesse em um relacionamento mais sério... e nada! Nem sinal da paixão chegar.
Tentamos identificar fatores que possam estar impedindo o trânsito da adrenalina e até nos perguntamos se o “ex” ainda exerce algum poder sobre nós, mas percebemos que ele e uma folha amassada de papel em branco, tem a mesma importância na nossa vida.
Continuamos vivendo... trabalhando, saindo, curtindo... mas parece que falta alguma coisa. Falta aquele primeiro pensamento do dia na pessoa que vai desencadear o sorriso quando você acordar, falta o coração disparando cada vez que se ouve alguém falar o nome dele, falta motivo para ouvir Roupa Nova, Fábio Jr e Djavan e dizer para os amigos que é só uma pesquisa musical.
Falta a alegria de sentir arrepios, falta o medo que insiste em alertar que pode haver sofrimento, falta a decisão de enfrentar esse mesmo medo, pois temos orgulho de nunca deixar de arriscar.
Falta... falta alguma coisa!
Fomos acostumadas a estar com o coração ocupado desde quando estávamos nos primeiros anos da escola e já olhávamos diferente para o menino mais especial da classe... e assim continuamos amando por toda a vida.
E quando aparece esse hiato, nos perguntamos se há algo errado... se estamos blindadas depois de decepções que nos marcaram ou se é a fase da lua, a estação do ano, a rotação da terra, o governo Lula, o final de Lost... enfim, ficamos procurando um motivo para justificar essa entressafra.
Sim, as vezes amar é mais complicado do que esperamos... mas queremos amar.
Por mais dolorosa que tenha sido a última experiência, nada pode ser pior do que uma vida inteira sem amor!
Marcadores:
sentimento
sábado, 15 de maio de 2010
(abrindo parênteses)
Faz um tempinho que não apareço por aqui.
Motivos vários: muito trabalho, alguns sintomas expressivos de stress e livros que precisavam ser finalizados.
Durante esses poucos dias que deixei de escrever, recebi muitas “cobranças carinhosas” para atualizar o blog. E olha que nem foi tanto tempo assim!
Por isso, quero direcionar esse post para TODOS vocês que tem acessado, lido, comentado por aqui, por e-mail, mensagens, ligações... e também para aqueles que não comentam, mas estão sempre acompanhando.
Fico imensamente feliz quando vejo alguns de vocês indicando e elogiando os textos.
Não escrevo com intenção de ter recordes de acessos, mas carinho é algo que me toca bastante e por isso agradeço a cada uma dessas demonstrações.
Para ser bem sincera, nunca divulguei esse espaço... vocês é que se encarregaram de fazer isso.
Não vou citar nomes de todos os queridos, pois são muitos e não quero ser injusta caso esqueça de algum...
Vou confessar: o melhor de publicar um novo post, é ler os comentários de vocês... eles me divertem, emocionam, complementam o que escrevo, me deixam curiosa (tem alguns anônimos!) e me servem como bons conselhos, algumas vezes.
Dizem que carinho a gente não agradece... só recebe!
Então não vou agradecer, mas isso não elimina a opção de dizer o quanto fico feliz com TODOS os meus seguidores (revelados e ocultos).
E para os que sentiram falta... estou de volta!
Motivos vários: muito trabalho, alguns sintomas expressivos de stress e livros que precisavam ser finalizados.
Durante esses poucos dias que deixei de escrever, recebi muitas “cobranças carinhosas” para atualizar o blog. E olha que nem foi tanto tempo assim!
Por isso, quero direcionar esse post para TODOS vocês que tem acessado, lido, comentado por aqui, por e-mail, mensagens, ligações... e também para aqueles que não comentam, mas estão sempre acompanhando.
Fico imensamente feliz quando vejo alguns de vocês indicando e elogiando os textos.
Não escrevo com intenção de ter recordes de acessos, mas carinho é algo que me toca bastante e por isso agradeço a cada uma dessas demonstrações.
Para ser bem sincera, nunca divulguei esse espaço... vocês é que se encarregaram de fazer isso.
Não vou citar nomes de todos os queridos, pois são muitos e não quero ser injusta caso esqueça de algum...
Vou confessar: o melhor de publicar um novo post, é ler os comentários de vocês... eles me divertem, emocionam, complementam o que escrevo, me deixam curiosa (tem alguns anônimos!) e me servem como bons conselhos, algumas vezes.
Dizem que carinho a gente não agradece... só recebe!
Então não vou agradecer, mas isso não elimina a opção de dizer o quanto fico feliz com TODOS os meus seguidores (revelados e ocultos).
E para os que sentiram falta... estou de volta!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Evitando paixões
Atenção rapazes: a conversa hoje é com vocês!
Eu e algumas amigas, nos encontramos este fim de semana... e falando sobre relacionamentos amorosos, percebi alguns fatores de risco para o terrível “envolvimento”, que vocês tanto desprezam.
Sim, somos sensíveis, frágeis, carentes, sedentas de paixão e o que mais desejarem nos rotular, mas admitam que vocês potencializam tudo isso em nós...
Não queremos nos isentar da culpa de transformar os relacionamentos efêmeros em paixões avassaladoras, mas vocês bem que podiam pegar leve e não nos dar combustível para isso, concordam?
Sabendo que o raciocínio dos homens é meio lento e que os poucos neurônios ou a falta deles, os impedem de entender questões práticas, vou trocar em miúdos... (não adianta reclamar, aqui eu escrevo o que quiser... até mentirinhas sinceras).
Então, vou ajudá-los com algumas recomendações básicas que devem ser seguidas, se a vítima (no caso: nós) estiver prestes a cair de amores por vocês.
É fácil! Presta atenção:
Evite frases de possíveis interpretações dúbias, do tipo: Você está linda hoje... Faz tempo que não te vejo, senti sua falta... Sonhei com você... Adoro quando você usa esse vestido... e outras dessa sintaxe.
Se você não quer nada sério, pare com essa palhaçada! Simplesmente, fique quieto!
O uso de mensagens de texto carinhosas e fora do horário comercial, fica terminantemente proibido! Manda um fax... é o mais indicado.
Não use perfumes... nem desodorantes ou after shave. Adote um odor natural e selvagem (apesar que algumas até gostam!), quanto mais desagradável melhor. Dessa forma o seu cheiro bom não ficará sendo lembrado o dia inteiro.
Não faça nada que possa deixá-la encantada com seus dotes, inteligência ou habilidades, tais como: mostrar o quanto você entende da arquitetura da Europa ou das obras que estão no museu do Prado, configurar o notebook dela em um piscar de olhos, tocar violão, falar sobre música e cinema.
Mostre-se burro e sem qualidades, é o melhor a fazer!
Não chegue muito perto! Mantenha sempre uma distância segura de dez metros...melhor, de 1 km...não, não... de dois dias. Isso, dois dias está ótimo!
Jamais cante alguma música perto dela... se for romântica, logo será usada como trilha sonora do casamento imaginário de vocês.
Caso queira cantar, vá de “Rebolation tion”.
Nada de apelidos fofinhos... trate a moça pelo nome, de preferência use até o sobrenome... exemplo: “E aê, Passos? Beleza?
É podre! Mas funciona como um repelente imediato.
Abandone a simples idéia de mencionar viagens e lugares que você gostaria de conhecer... a informação pode ser interpretada como uma alusão ao local da lua de mel, também imaginária.
Bom, estes são só alguns toques, tá meninos?
Vocês podem se aperfeiçoar deduzindo outras formas de evitar a bagaceira.
Mas... me sinto na obrigação de continuar sendo sincera e acrescentar mais uma informação relevante aqui:
Se você já tocou o coração dela... nada disso vai adiantar.
Ela vai continuar apaixonada e com os olhos brilhando a cada aparição, movimento ou palavra sua.
E se assim for, eu peço que esqueça tudo o que foi dito acima e que apenas tenha cuidado... muito cuidado mesmo com esse tipo de coração que você nunca saberá como funciona.
Eu e algumas amigas, nos encontramos este fim de semana... e falando sobre relacionamentos amorosos, percebi alguns fatores de risco para o terrível “envolvimento”, que vocês tanto desprezam.
Sim, somos sensíveis, frágeis, carentes, sedentas de paixão e o que mais desejarem nos rotular, mas admitam que vocês potencializam tudo isso em nós...
Não queremos nos isentar da culpa de transformar os relacionamentos efêmeros em paixões avassaladoras, mas vocês bem que podiam pegar leve e não nos dar combustível para isso, concordam?
Sabendo que o raciocínio dos homens é meio lento e que os poucos neurônios ou a falta deles, os impedem de entender questões práticas, vou trocar em miúdos... (não adianta reclamar, aqui eu escrevo o que quiser... até mentirinhas sinceras).
Então, vou ajudá-los com algumas recomendações básicas que devem ser seguidas, se a vítima (no caso: nós) estiver prestes a cair de amores por vocês.
É fácil! Presta atenção:
Evite frases de possíveis interpretações dúbias, do tipo: Você está linda hoje... Faz tempo que não te vejo, senti sua falta... Sonhei com você... Adoro quando você usa esse vestido... e outras dessa sintaxe.
Se você não quer nada sério, pare com essa palhaçada! Simplesmente, fique quieto!
O uso de mensagens de texto carinhosas e fora do horário comercial, fica terminantemente proibido! Manda um fax... é o mais indicado.
Não use perfumes... nem desodorantes ou after shave. Adote um odor natural e selvagem (apesar que algumas até gostam!), quanto mais desagradável melhor. Dessa forma o seu cheiro bom não ficará sendo lembrado o dia inteiro.
Não faça nada que possa deixá-la encantada com seus dotes, inteligência ou habilidades, tais como: mostrar o quanto você entende da arquitetura da Europa ou das obras que estão no museu do Prado, configurar o notebook dela em um piscar de olhos, tocar violão, falar sobre música e cinema.
Mostre-se burro e sem qualidades, é o melhor a fazer!
Não chegue muito perto! Mantenha sempre uma distância segura de dez metros...melhor, de 1 km...não, não... de dois dias. Isso, dois dias está ótimo!
Jamais cante alguma música perto dela... se for romântica, logo será usada como trilha sonora do casamento imaginário de vocês.
Caso queira cantar, vá de “Rebolation tion”.
Nada de apelidos fofinhos... trate a moça pelo nome, de preferência use até o sobrenome... exemplo: “E aê, Passos? Beleza?
É podre! Mas funciona como um repelente imediato.
Abandone a simples idéia de mencionar viagens e lugares que você gostaria de conhecer... a informação pode ser interpretada como uma alusão ao local da lua de mel, também imaginária.
Bom, estes são só alguns toques, tá meninos?
Vocês podem se aperfeiçoar deduzindo outras formas de evitar a bagaceira.
Mas... me sinto na obrigação de continuar sendo sincera e acrescentar mais uma informação relevante aqui:
Se você já tocou o coração dela... nada disso vai adiantar.
Ela vai continuar apaixonada e com os olhos brilhando a cada aparição, movimento ou palavra sua.
E se assim for, eu peço que esqueça tudo o que foi dito acima e que apenas tenha cuidado... muito cuidado mesmo com esse tipo de coração que você nunca saberá como funciona.
Marcadores:
relacionamento
domingo, 9 de maio de 2010
Instantes
Você quer e eu digo que não
Insiste.. e mantenho a negativa
Desaparece por um tempo e as vezes percebo
Volta e continua querendo... penso se digo sim
Mais uma vez, você tenta... penso mais um tanto e acordo a vontade que dormia
Decido que quero e você vem
Te encontro e é, impecavelmente, bom
Gosto do cheiro, do beijo, dos braços... mas consigo respirar sem tudo isso
Nos transmutamos em um, por frações de segundos suados
Somos bizantinos...falamos sobre tudo que não diz respeito a nós
Sobre nós... só sentimos
Por hora acaba... “você diz 'já foi' e eu concordo contigo..”
Mas “cê sai de perto e eu penso em suicídio”... só por cinco minutos
Depois esqueço e só as vezes lembro
Se não vejo, não quero... se sinto o cheiro, desejo!
Disfarçamos para todos, mas temos olhares cúmplices
Você pode sumir e nunca mais propôr, mas não o faz
Volta... e o ciclo recomeça
Sou forte por não me apaixonar e fraca por ceder
Queremos! Mas só pela vontade... e me questiono se é certo
Desisto de entender e novamente te abraço
Você sabe do que gosto, sem eu nunca ter dito
Aceito como “química” o que poderia ser sintonia, parceria ou destino
Não nos culpamos por nada e não prometemos retorno
Seguimos... sem pensar muito e sem falar do pouco!
"Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Cê sai de perto eu penso em suicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder me livrar
Do prático efeito
Das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas
Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Cê sai de perto eu penso em homicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder te negar
Bem no último instante
Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê"
(Cazuza)
Insiste.. e mantenho a negativa
Desaparece por um tempo e as vezes percebo
Volta e continua querendo... penso se digo sim
Mais uma vez, você tenta... penso mais um tanto e acordo a vontade que dormia
Decido que quero e você vem
Te encontro e é, impecavelmente, bom
Gosto do cheiro, do beijo, dos braços... mas consigo respirar sem tudo isso
Nos transmutamos em um, por frações de segundos suados
Somos bizantinos...falamos sobre tudo que não diz respeito a nós
Sobre nós... só sentimos
Por hora acaba... “você diz 'já foi' e eu concordo contigo..”
Mas “cê sai de perto e eu penso em suicídio”... só por cinco minutos
Depois esqueço e só as vezes lembro
Se não vejo, não quero... se sinto o cheiro, desejo!
Disfarçamos para todos, mas temos olhares cúmplices
Você pode sumir e nunca mais propôr, mas não o faz
Volta... e o ciclo recomeça
Sou forte por não me apaixonar e fraca por ceder
Queremos! Mas só pela vontade... e me questiono se é certo
Desisto de entender e novamente te abraço
Você sabe do que gosto, sem eu nunca ter dito
Aceito como “química” o que poderia ser sintonia, parceria ou destino
Não nos culpamos por nada e não prometemos retorno
Seguimos... sem pensar muito e sem falar do pouco!
"Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Cê sai de perto eu penso em suicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder me livrar
Do prático efeito
Das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas
Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Cê sai de perto eu penso em homicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder te negar
Bem no último instante
Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê"
(Cazuza)
Marcadores:
relacionamento
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Tem para o gosto da freguesa!
Caso você identifique algum homem que conhece, nas descrições abaixo... não terá sido mera coincidência!
Tem aquele que está sempre viajando a trabalho e por isso nunca pára na cidade nos finais de semana... moço tão trabalhador!
Tem aquele que quer marcar para te ver, mas só pode no final do domingo, quando o fim de semana já acabou e não tem mais nada para acontecer
Tem aquele que pediu o telefone, ligou... comeu e desapareceu (clássico!)
Tem aquele que ligou, saiu com você, não comeu e desapareceu (modalidade nova!)
Tem aquele que vive dizendo que você é uma deusa, a mulher dos sonhos dele, gostosa, bunda perfeita, cabelos lindos, sorriso veneno ... e nunca chega aos "finalmentes"
Tem aquele que vai logo avisando que não quer se envolver, que você dá se quiser, mas não deve esperar nada dele... e nessa conversa, come a população feminina inteira
Tem aquele que quer te ver toda semana, mas tem que ser na sua casa, só depois da meia-noite... esse elemento deve ter passado um tempo na cadeia e se acostumou com a visita íntima
Tem aquele que é carinhoso, inteligente, lindo, todo perfeito...te deixa de quatro (nos dois sentidos), mas pretende ficar com você no máximo umas três vezes
Tem aquele que é casado, diz que não pode se separar, mas que você mexeu com ele de uma forma diferente... depois você descobre que mais umas quatro ou cinco garotas, também mexeram com ele de uma forma diferente da sua
Tem aquele que é tipo menstruação, aparece só uma vez no mês, chega acabando com você e depois vai embora sem deixar sinal
Tem aquele que te paquera o tempo inteiro na academia, mas nunca convida para conversar fora dali.... deve ser por tomar anabolizantes e ter medo de não conseguir levantar outras coisas, além de ferro
Tem aquele que te bloqueia no msn e diz que nunca mais entrou (lá ele!)
Tem aquele que a página de recados do orkut é toda em branco... precaução para nenhuma ter ciúme da outra
Tem aquele que enrola, enrola, vê que você está se apaixonando e não tem coragem de colocar um ponto final na situação
Tem aquele que acha que você está o tempo inteiro disponível para ele e fica irritado quando te ouve dizer que não quer mais ser uma B.A. (não vou traduzir a sigla)
Tem aquele que é “ex”, mas não quer que ninguém ocupe o lugar que era dele... enquanto isso já colocou umas 10 nos espaços que você ocupava
Tem tantos, tantos, tantos... que eu levaria um bom tempo descrevendo aqui.
E a cada dia você descobre um novo tipo... pior do que os que já conhecia.
Então... como diria, Lu Coni, uma filósofa amiga minha:
VAMOS BEBER, POR QUE AMAR TÁ DIFÍCIL!!!!!!
Tem aquele que está sempre viajando a trabalho e por isso nunca pára na cidade nos finais de semana... moço tão trabalhador!
Tem aquele que quer marcar para te ver, mas só pode no final do domingo, quando o fim de semana já acabou e não tem mais nada para acontecer
Tem aquele que pediu o telefone, ligou... comeu e desapareceu (clássico!)
Tem aquele que ligou, saiu com você, não comeu e desapareceu (modalidade nova!)
Tem aquele que vive dizendo que você é uma deusa, a mulher dos sonhos dele, gostosa, bunda perfeita, cabelos lindos, sorriso veneno ... e nunca chega aos "finalmentes"
Tem aquele que vai logo avisando que não quer se envolver, que você dá se quiser, mas não deve esperar nada dele... e nessa conversa, come a população feminina inteira
Tem aquele que quer te ver toda semana, mas tem que ser na sua casa, só depois da meia-noite... esse elemento deve ter passado um tempo na cadeia e se acostumou com a visita íntima
Tem aquele que é carinhoso, inteligente, lindo, todo perfeito...te deixa de quatro (nos dois sentidos), mas pretende ficar com você no máximo umas três vezes
Tem aquele que é casado, diz que não pode se separar, mas que você mexeu com ele de uma forma diferente... depois você descobre que mais umas quatro ou cinco garotas, também mexeram com ele de uma forma diferente da sua
Tem aquele que é tipo menstruação, aparece só uma vez no mês, chega acabando com você e depois vai embora sem deixar sinal
Tem aquele que te paquera o tempo inteiro na academia, mas nunca convida para conversar fora dali.... deve ser por tomar anabolizantes e ter medo de não conseguir levantar outras coisas, além de ferro
Tem aquele que te bloqueia no msn e diz que nunca mais entrou (lá ele!)
Tem aquele que a página de recados do orkut é toda em branco... precaução para nenhuma ter ciúme da outra
Tem aquele que enrola, enrola, vê que você está se apaixonando e não tem coragem de colocar um ponto final na situação
Tem aquele que acha que você está o tempo inteiro disponível para ele e fica irritado quando te ouve dizer que não quer mais ser uma B.A. (não vou traduzir a sigla)
Tem aquele que é “ex”, mas não quer que ninguém ocupe o lugar que era dele... enquanto isso já colocou umas 10 nos espaços que você ocupava
Tem tantos, tantos, tantos... que eu levaria um bom tempo descrevendo aqui.
E a cada dia você descobre um novo tipo... pior do que os que já conhecia.
Então... como diria, Lu Coni, uma filósofa amiga minha:
VAMOS BEBER, POR QUE AMAR TÁ DIFÍCIL!!!!!!
Marcadores:
comportamento,
sentimento
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Eu acredito é na rapaziada...
Tem gente que consegue ser feliz!
Se você pensou que estou falando de quem tem muito dinheiro e passa o tempo viajando e curtindo o luxo... errou!
Me refiro àquelas pessoas que não possuem quase nada de material, passam dificuldades e ainda assim, estão sempre sorrindo e não reclamam da vida.
Tenho o prazer de conviver com algumas pessoas assim no meu trabalho... as nossas duas copeiras queridas, um doce motoboy, a fôfa que trabalha na xerox...
Mas as vezes, também encontro essas pessoas felizes e especiais por aí...
Fui ao dentista hoje e quando entrei no elevador, logo depois de mim, veio um sujeito de aparência humilde e engraçada. Ele entrou e foi apertando o botão para a porta fechar, foi então que o nosso colóquio começou:
EU: Espere! Ainda tem uma senhora para entrar
ELE: A véa? Disse que não vai nesse não, vai no outro
EU: Ah! Tá...
ELE: Véi é assim mermo. Tem que ter paciência! Toda vez que vejo um, tento ajudar, mas nem sempre eles aceita. Por isso tem que ter alguém pra cuidar deles
EU: (disfarçando o riso e anuindo com a cabeça)
ELE: Eu mermo tô com 25, minha esposa tá com 17 e arrente já tem dois menino... eles que vai cuidar darrente na velhice.
EU: (continuo sorrindo e tentando passar a simpatia que sentia por ele, através do olhar)
ELE: Cê tem filho?
EU: Não... ainda não... não sei se vou ter
(pensei em me abrir com ele também e dizer o quanto era difícil encontrar um cara bacana e tal... mas o elevador estava cheio e o meu andar já era o próximo)
ELE: Oxe! Vai ter sim... pode dexá que tá vindo um cara miseravão aí pra você
EU: (sorrindo) Tomara que sim! Tchau... boa tarde
ELE: (já estava iniciando nova conversa animada com outra pessoa que entrava no elevador)
Fiquei encantada com o rapaz e fui rindo sozinha, até chegar no consultório do dentista.
Em alguns segundos, ele me contou a árvore genealógica da família, imagine se tivéssemos mais tempo?
Chovia, ele estava molhado, a roupa meio suja... mas ainda assim foi capaz de conversar, sorrir e ainda me desejar algo de bom (eu acho!).
Pensando.... o que será que ele quis dizer com “miseravão”?
Pelo tipo de pessoa bem humorada e simpática que era, só posso acreditar que o sentido dessa palavra denota uma coisa boa no vocabulário dele... assim espero!
Pena que não deu tempo de retribuir e desejar uma vida “miseravona” para ele.
Não pude falar... mas em pensamento, não paro de lhe mandar boas vibrações, desde o momento em que saí daquele elevador.
Todas as vezes que me deparo com pessoas assim, percebo o quanto é fácil ter um dia feliz... nós é que complicamos tudo.
Se você pensou que estou falando de quem tem muito dinheiro e passa o tempo viajando e curtindo o luxo... errou!
Me refiro àquelas pessoas que não possuem quase nada de material, passam dificuldades e ainda assim, estão sempre sorrindo e não reclamam da vida.
Tenho o prazer de conviver com algumas pessoas assim no meu trabalho... as nossas duas copeiras queridas, um doce motoboy, a fôfa que trabalha na xerox...
Mas as vezes, também encontro essas pessoas felizes e especiais por aí...
Fui ao dentista hoje e quando entrei no elevador, logo depois de mim, veio um sujeito de aparência humilde e engraçada. Ele entrou e foi apertando o botão para a porta fechar, foi então que o nosso colóquio começou:
EU: Espere! Ainda tem uma senhora para entrar
ELE: A véa? Disse que não vai nesse não, vai no outro
EU: Ah! Tá...
ELE: Véi é assim mermo. Tem que ter paciência! Toda vez que vejo um, tento ajudar, mas nem sempre eles aceita. Por isso tem que ter alguém pra cuidar deles
EU: (disfarçando o riso e anuindo com a cabeça)
ELE: Eu mermo tô com 25, minha esposa tá com 17 e arrente já tem dois menino... eles que vai cuidar darrente na velhice.
EU: (continuo sorrindo e tentando passar a simpatia que sentia por ele, através do olhar)
ELE: Cê tem filho?
EU: Não... ainda não... não sei se vou ter
(pensei em me abrir com ele também e dizer o quanto era difícil encontrar um cara bacana e tal... mas o elevador estava cheio e o meu andar já era o próximo)
ELE: Oxe! Vai ter sim... pode dexá que tá vindo um cara miseravão aí pra você
EU: (sorrindo) Tomara que sim! Tchau... boa tarde
ELE: (já estava iniciando nova conversa animada com outra pessoa que entrava no elevador)
Fiquei encantada com o rapaz e fui rindo sozinha, até chegar no consultório do dentista.
Em alguns segundos, ele me contou a árvore genealógica da família, imagine se tivéssemos mais tempo?
Chovia, ele estava molhado, a roupa meio suja... mas ainda assim foi capaz de conversar, sorrir e ainda me desejar algo de bom (eu acho!).
Pensando.... o que será que ele quis dizer com “miseravão”?
Pelo tipo de pessoa bem humorada e simpática que era, só posso acreditar que o sentido dessa palavra denota uma coisa boa no vocabulário dele... assim espero!
Pena que não deu tempo de retribuir e desejar uma vida “miseravona” para ele.
Não pude falar... mas em pensamento, não paro de lhe mandar boas vibrações, desde o momento em que saí daquele elevador.
Todas as vezes que me deparo com pessoas assim, percebo o quanto é fácil ter um dia feliz... nós é que complicamos tudo.
Marcadores:
comportamento
terça-feira, 4 de maio de 2010
Toca Lulu!!!
Há dias, falei aqui sobre Roberto Carlos...foi no dia do aniversário dele.
Fiquei super feliz com os comentários deixados no post, afinal nem sabia que alguns amigos queridos também gostavam do rei.
Não é um padrão, mas hoje é aniversário do meu querido ídolo, gênio, mal humorado, encrenqueiro, taurino e poeta imortal dos anos 80: Lulu Santos!
Não poderia trazer outro assunto... fiquei cantarolando as músicas dele o dia inteiro hoje.
Rabugento, polêmico... mas impecável na linguagem das suas canções que marcaram a tão famosa geração 80. Aliás, cá entre nós... tenho pena de quem não foi adolescente nessa época!
Essas pessoas perderam um momento maravilhoso do cenário musical.
Não vou começar a falar desse tempo que passou... já existem almanaques, coletâneas, quizz e todo o tipo possível de revival da inesquecível década de 80. Acho até que já deu!
Mas Lulu é sempre atual... ainda arrepia os apaixonados, anima uma festa decadente, é bom quando alguém toca suas músicas num velho violão ou quando um DJ badalado solta nas carrapetas.
Lulu tem o poder de melhorar os dias mais tristes, atribulados ou de tédio.
Tem sempre uma frase ou uma letra inteira que descreve o momento que estamos passando...
Parei para pensar qual é a música dele que mais gosto e não consegui encontrar.
Quando achava que era uma, lembrava de outra que também era especial e outra, outra e mais outra... desisti!
Fecho o post com a que, no momento, é mais parecida comigo.
E sinta-se a vontade para fazer isso também.
Deixe nos comentários, um pedacinho de alguma canção dele que você prefere ou que marcou sua vida.
Hoje, aqui... só toca Luluuuuuuuu!
Faltava abandonar a velha escola
Tomar o mundo feito coca-cola
Fazer da minha vida sempre
O meu passeio público
E ao mesmo tempo fazer dela
O meu caminho só
Único
Talvez eu seja
O último romântico
Dos litorais desse Oceano Atlântico...
Só falta reunir
A zona norte à zona sul
Iluminar a vida já que a morte cai do azul...
Só falta te querer
Te ganhar e te perder
Falta eu acordar
Ser gente grande prá poder chorar...
Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida
Assim, sem aventura...
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão...
Fiquei super feliz com os comentários deixados no post, afinal nem sabia que alguns amigos queridos também gostavam do rei.
Não é um padrão, mas hoje é aniversário do meu querido ídolo, gênio, mal humorado, encrenqueiro, taurino e poeta imortal dos anos 80: Lulu Santos!
Não poderia trazer outro assunto... fiquei cantarolando as músicas dele o dia inteiro hoje.
Rabugento, polêmico... mas impecável na linguagem das suas canções que marcaram a tão famosa geração 80. Aliás, cá entre nós... tenho pena de quem não foi adolescente nessa época!
Essas pessoas perderam um momento maravilhoso do cenário musical.
Não vou começar a falar desse tempo que passou... já existem almanaques, coletâneas, quizz e todo o tipo possível de revival da inesquecível década de 80. Acho até que já deu!
Mas Lulu é sempre atual... ainda arrepia os apaixonados, anima uma festa decadente, é bom quando alguém toca suas músicas num velho violão ou quando um DJ badalado solta nas carrapetas.
Lulu tem o poder de melhorar os dias mais tristes, atribulados ou de tédio.
Tem sempre uma frase ou uma letra inteira que descreve o momento que estamos passando...
Parei para pensar qual é a música dele que mais gosto e não consegui encontrar.
Quando achava que era uma, lembrava de outra que também era especial e outra, outra e mais outra... desisti!
Fecho o post com a que, no momento, é mais parecida comigo.
E sinta-se a vontade para fazer isso também.
Deixe nos comentários, um pedacinho de alguma canção dele que você prefere ou que marcou sua vida.
Hoje, aqui... só toca Luluuuuuuuu!
Faltava abandonar a velha escola
Tomar o mundo feito coca-cola
Fazer da minha vida sempre
O meu passeio público
E ao mesmo tempo fazer dela
O meu caminho só
Único
Talvez eu seja
O último romântico
Dos litorais desse Oceano Atlântico...
Só falta reunir
A zona norte à zona sul
Iluminar a vida já que a morte cai do azul...
Só falta te querer
Te ganhar e te perder
Falta eu acordar
Ser gente grande prá poder chorar...
Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida
Assim, sem aventura...
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão...
(O último romântico)
Marcadores:
comportamento
segunda-feira, 3 de maio de 2010
O ex namoradinho de uma amiga minha
Algumas regrinhas básicas, onde bom senso e gentileza constituem parâmetros, norteiam a qualidade das boas amizades.
Como em qualquer outro tipo de relacionamento, esse sentimento precisa de respeito e compreensão para se fortalecer, concorda?
Todo esse preâmbulo, é apenas para elucidar o que vou relatar aqui hoje, sobre uma amiga...
Magoada e triste, ela me contou que uma pessoa em quem confiava, gostava, ajudava nos momentos difíceis e chamava de amiga, ficou com um ex namorado seu.
Antes de qualquer opinião ou comentário sobre esse episódio, vamos consultar a Constituinte:
TÍTULO IV
Dos Direitos e Garantias Fundamentais no Relacionamento Entre Amigas
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DA AMIGA EM RELAÇÃO AO EX NAMORADO DA OUTRA
I – ex namorado de amiga é considerado homem proibido, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da consideração e respeito pela amiga, mas deverá estar preparada para as consequências;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, até que a amiga traída, em questão, fique sabendo;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedada a compreensão e aceitação do argumento pela parte afetada;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano emocional;
VI - é inviolável a regra de não beijar, não transar, não ficar e muito menos namorar com o ex namorado da amiga, sendo assegurado o livre exercício de falar ou cumprimentar o rapaz;
VII - é assegurada, nos termos da lei, o rompimento imediato e irrevogável da amizade, sem maiores explicações. No tocante a tentativa de aproximações por parte da traidora, serão acionadas as forças militares;
Este capítulo abre exceções para alguns casos especiais, se forem conversados com relativa antecedência e avaliados como não danosos. Normalmente, são situações em que o “peguete” não significou grande coisa.
Certo...certo! Essa lei nunca existiu...
Fui eu que inventei agora, mas bem que poderia existir, não?
Esta é uma situação muito complicada para as mulheres.
Nesse ponto acho que o corporativismo masculino funciona melhor... uma vez perguntei para um amigo se ele tinha coragem de ficar com a ex namorada de um brother e ele me respondeu:
Não! Essas mulheres possuem uma marca indelével... nós não nos aproximamos.
Sabemos que ninguém está salva de se apaixonar por um homem que tenha sido namorado de uma amiga, mas será difícil para a parte afetada, absorver essa hipótese.
O curioso é que sente-se mais raiva da amiga, que do próprio safado.
Acho que é pelo fato de já convivermos com as traições masculinas e não acreditar que uma amiga possa nos dar esse tipo de golpe rasteiro.
Mesmo sabendo que pode acontecer e as vezes, sem nenhuma maldade, é de bom tom evitar!
Todas nós estamos sujeitas a passar por isso... e dói!
Fica sempre uma pergunta que não quer calar:
Porque ele? Com tantos homens no mundo, porque inferno ela foi ficar justo com o meu ex?
Nunca aconteceu comigo, mas pelos olhinhos tristes da minha amiga, vi que não estava sendo fácil. Tentamos animá-la e dizer que ia passar e tal... mas quem sente é quem sabe!
Então... termino o post com dois desejos particulares: que a minha amiga supere logo tudo isso e volte a sorrir... e que a minha lei seja aprovada na próxima reforma da Constituição Federal.
Achei super ótima essa lei!
Como em qualquer outro tipo de relacionamento, esse sentimento precisa de respeito e compreensão para se fortalecer, concorda?
Todo esse preâmbulo, é apenas para elucidar o que vou relatar aqui hoje, sobre uma amiga...
Magoada e triste, ela me contou que uma pessoa em quem confiava, gostava, ajudava nos momentos difíceis e chamava de amiga, ficou com um ex namorado seu.
Antes de qualquer opinião ou comentário sobre esse episódio, vamos consultar a Constituinte:
TÍTULO IV
Dos Direitos e Garantias Fundamentais no Relacionamento Entre Amigas
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DA AMIGA EM RELAÇÃO AO EX NAMORADO DA OUTRA
I – ex namorado de amiga é considerado homem proibido, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da consideração e respeito pela amiga, mas deverá estar preparada para as consequências;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, até que a amiga traída, em questão, fique sabendo;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedada a compreensão e aceitação do argumento pela parte afetada;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano emocional;
VI - é inviolável a regra de não beijar, não transar, não ficar e muito menos namorar com o ex namorado da amiga, sendo assegurado o livre exercício de falar ou cumprimentar o rapaz;
VII - é assegurada, nos termos da lei, o rompimento imediato e irrevogável da amizade, sem maiores explicações. No tocante a tentativa de aproximações por parte da traidora, serão acionadas as forças militares;
Este capítulo abre exceções para alguns casos especiais, se forem conversados com relativa antecedência e avaliados como não danosos. Normalmente, são situações em que o “peguete” não significou grande coisa.
Certo...certo! Essa lei nunca existiu...
Fui eu que inventei agora, mas bem que poderia existir, não?
Esta é uma situação muito complicada para as mulheres.
Nesse ponto acho que o corporativismo masculino funciona melhor... uma vez perguntei para um amigo se ele tinha coragem de ficar com a ex namorada de um brother e ele me respondeu:
Não! Essas mulheres possuem uma marca indelével... nós não nos aproximamos.
Sabemos que ninguém está salva de se apaixonar por um homem que tenha sido namorado de uma amiga, mas será difícil para a parte afetada, absorver essa hipótese.
O curioso é que sente-se mais raiva da amiga, que do próprio safado.
Acho que é pelo fato de já convivermos com as traições masculinas e não acreditar que uma amiga possa nos dar esse tipo de golpe rasteiro.
Mesmo sabendo que pode acontecer e as vezes, sem nenhuma maldade, é de bom tom evitar!
Todas nós estamos sujeitas a passar por isso... e dói!
Fica sempre uma pergunta que não quer calar:
Porque ele? Com tantos homens no mundo, porque inferno ela foi ficar justo com o meu ex?
Nunca aconteceu comigo, mas pelos olhinhos tristes da minha amiga, vi que não estava sendo fácil. Tentamos animá-la e dizer que ia passar e tal... mas quem sente é quem sabe!
Então... termino o post com dois desejos particulares: que a minha amiga supere logo tudo isso e volte a sorrir... e que a minha lei seja aprovada na próxima reforma da Constituição Federal.
Achei super ótima essa lei!
Marcadores:
relacionamento
sábado, 1 de maio de 2010
Hoje eu quero sair só
Uma mulher solteira nem sempre vai para a balada procurar companhia masculina.
Juro! É serio mesmo!
As vezes queremos só diversão... jogar conversa fora com os amigos, beber, dançar, curtir alguma banda legal que esteja se apresentando na cidade e por aí vai...
Nesses nossos particulares e felizes momentos, precisamos de um homem tanto quanto um peixe precisa de uma bicicleta.
E por mais que façamos parte do grupo das “Caçadoras de um grande amor”, há dias em que achamos muito legal ficar só... esses dias são raros, mas acontecem.
Pautada nessa necessidade, resolvi sair com uns amigos para um barzinho que gosto muito, onde toca uma banda cover dos Beatles. Programa ideal para quando quero passar a noite inteira dançando e ouvindo música de qualidade.
Ao contrário das churrascarias, este tipo de lugar não possui aquelas plaquinhas onde sinalizamos “quero comer” ou “não quero comer”.
E, acreditem, isso se torna um problema no nosso momento “eu me basto!”.
No meio de um bar cheio de mulheres produzidas, todas usando gloss no melhor estilo acabei-de-comer-frango-assado, roupas sensuais e olhares indefectíveis, não fica muito fácil para os homens, que não tem uma percepção lá muito privilegiada (desculpem, garotos! Não resisti!), separar o joio do trigo.
Trocando em miúdos, eu diria que eles devem achar que se a garota está ali e não tem um namorado, certamente é uma alma querendo reza!
E como a lei de Murphy é infalível, esse será o dia que você receberá o maior número de cantadas dos últimos tempos, só por não estar disposta a ficar com ninguém.
E foi assim... precisei parar de cantar Ticket to ride algumas vezes, para informar ao rapaz que me abordava, que naquele dia eu não tinha interesse nenhum em entrar na maratona:
beijei / gostei / dei o celular / vai ligar ou não vai ligar / sumiu / apareceu / era um sacana / era gente boa mas não rolou / depressão / queda da auto estima / volte ao início do jogo....
Ufa! Isso cansa, gente! Tem que ter um preparo físico de atleta para encarar.
Mas voltando...
Quando a banda começa a tocar Here comes the sun, é sempre o meu momento favorito do show... e nesse instante fui incomodada pelo indivíduo mais sem noção que tive o susto de conhecer. Sem rodeios nenhum o rapaz disparou:
- Oi linda! Você foi uma das três mulheres que mais gostei aqui hoje. Resolvi falar com você antes de “chegar” (sic) nas outras...
Mas quero que você seja assertiva, sacou? Sabe o que é ser assertiva? É só você dizer logo se quer ou não quer ficar comigo... e não ficar enrolando.
Após o primeiro impacto e retomando a lucidez, não tinha certeza se começava dizendo que burra era a mãe dele, afinal eu sabia muito bem o que é ser “assertivo” ou se o mandava à merda por ele me fazer parecer uma mercadoria na prateleira de algum supermercado.
Optei por uma terceira opção... manter a calma, o bom humor, entender que a noite com os meus amigos estava legal demais para ser estragada por um bobão qualquer e lasquei:
- Não tenho interesse não, adiante o seu lado antes que as outras duas encontre alguém melhor para ficar... o que não vai ser muito difícil.
Ah! Pelo amor de Deus!
Sinceridade tem limite... se for ultrapassado, passa a ser falta de educação.
No dia seguinte, mais sóbria e retomando na memória o acontecido... gelei!
Bateu uma preocupação que preciso compartilhar com vocês:
Gente! O que anda acontecendo com o mercado da paquera?
Agora é assim? Não existe mais nem a delicadeza no ato de se aproximar?
Estamos à caminho de uma derrocada, meninas!
Há um declínio perceptível a baixos padrões no setor de homens.
Se for desse jeito, não quero brincar mais não!
Prefiro ficar em casa a me arriscar a ouvir outra palhaçada dessa.
Tá... eu sei que um príncipe não vai bater na minha porta, mas talvez apareça em uma livraria, restaurante, academia... sei lá!
Qualquer lugar onde a abordagem seja menos direta.
Mas enfim... não sou dessas que adora alimentar um trauma e achar que o mundo acabou a cada decepção ou cantada cretina que recebe, só ainda não superei uma coisa...
Estou com muita antipatia da palavra “assertiva”... se eu pudesse extinguiria do Aurélio, Houaiss... do mundo!
Hunf!
Juro! É serio mesmo!
As vezes queremos só diversão... jogar conversa fora com os amigos, beber, dançar, curtir alguma banda legal que esteja se apresentando na cidade e por aí vai...
Nesses nossos particulares e felizes momentos, precisamos de um homem tanto quanto um peixe precisa de uma bicicleta.
E por mais que façamos parte do grupo das “Caçadoras de um grande amor”, há dias em que achamos muito legal ficar só... esses dias são raros, mas acontecem.
Pautada nessa necessidade, resolvi sair com uns amigos para um barzinho que gosto muito, onde toca uma banda cover dos Beatles. Programa ideal para quando quero passar a noite inteira dançando e ouvindo música de qualidade.
Ao contrário das churrascarias, este tipo de lugar não possui aquelas plaquinhas onde sinalizamos “quero comer” ou “não quero comer”.
E, acreditem, isso se torna um problema no nosso momento “eu me basto!”.
No meio de um bar cheio de mulheres produzidas, todas usando gloss no melhor estilo acabei-de-comer-frango-assado, roupas sensuais e olhares indefectíveis, não fica muito fácil para os homens, que não tem uma percepção lá muito privilegiada (desculpem, garotos! Não resisti!), separar o joio do trigo.
Trocando em miúdos, eu diria que eles devem achar que se a garota está ali e não tem um namorado, certamente é uma alma querendo reza!
E como a lei de Murphy é infalível, esse será o dia que você receberá o maior número de cantadas dos últimos tempos, só por não estar disposta a ficar com ninguém.
E foi assim... precisei parar de cantar Ticket to ride algumas vezes, para informar ao rapaz que me abordava, que naquele dia eu não tinha interesse nenhum em entrar na maratona:
beijei / gostei / dei o celular / vai ligar ou não vai ligar / sumiu / apareceu / era um sacana / era gente boa mas não rolou / depressão / queda da auto estima / volte ao início do jogo....
Ufa! Isso cansa, gente! Tem que ter um preparo físico de atleta para encarar.
Mas voltando...
Quando a banda começa a tocar Here comes the sun, é sempre o meu momento favorito do show... e nesse instante fui incomodada pelo indivíduo mais sem noção que tive o susto de conhecer. Sem rodeios nenhum o rapaz disparou:
- Oi linda! Você foi uma das três mulheres que mais gostei aqui hoje. Resolvi falar com você antes de “chegar” (sic) nas outras...
Mas quero que você seja assertiva, sacou? Sabe o que é ser assertiva? É só você dizer logo se quer ou não quer ficar comigo... e não ficar enrolando.
Após o primeiro impacto e retomando a lucidez, não tinha certeza se começava dizendo que burra era a mãe dele, afinal eu sabia muito bem o que é ser “assertivo” ou se o mandava à merda por ele me fazer parecer uma mercadoria na prateleira de algum supermercado.
Optei por uma terceira opção... manter a calma, o bom humor, entender que a noite com os meus amigos estava legal demais para ser estragada por um bobão qualquer e lasquei:
- Não tenho interesse não, adiante o seu lado antes que as outras duas encontre alguém melhor para ficar... o que não vai ser muito difícil.
Ah! Pelo amor de Deus!
Sinceridade tem limite... se for ultrapassado, passa a ser falta de educação.
No dia seguinte, mais sóbria e retomando na memória o acontecido... gelei!
Bateu uma preocupação que preciso compartilhar com vocês:
Gente! O que anda acontecendo com o mercado da paquera?
Agora é assim? Não existe mais nem a delicadeza no ato de se aproximar?
Estamos à caminho de uma derrocada, meninas!
Há um declínio perceptível a baixos padrões no setor de homens.
Se for desse jeito, não quero brincar mais não!
Prefiro ficar em casa a me arriscar a ouvir outra palhaçada dessa.
Tá... eu sei que um príncipe não vai bater na minha porta, mas talvez apareça em uma livraria, restaurante, academia... sei lá!
Qualquer lugar onde a abordagem seja menos direta.
Mas enfim... não sou dessas que adora alimentar um trauma e achar que o mundo acabou a cada decepção ou cantada cretina que recebe, só ainda não superei uma coisa...
Estou com muita antipatia da palavra “assertiva”... se eu pudesse extinguiria do Aurélio, Houaiss... do mundo!
Hunf!
Marcadores:
comportamento
Assinar:
Postagens (Atom)