Estava escolhendo filmes hoje na locadora e prestando atenção na conversa de dois amigos, que também faziam a mesma coisa.
ELE: Vamos levar uma comédia romântica?
ELA: Não, choro muito com romances...beijos...final feliz.
ELE: Então pode ser um suspense?
ELA: Não. Me deprime! Quero alguém pra abraçar na hora do susto e não tenho.
ELE: Tá... então vou escolher um de guerra...matança...assim você não chora.
ELA: Você que pensa! Cada um que recebe um tiro, fico pensando na família dele e desabo no choro.
Tive vontade de me meter na conversa e alertar a moça para o grave estado de carência que ela estava atravessando, mas me contive.
Quer saber? É normal!
Ela ataca nos mais variados tipos de personalidade, independente do estado civil.
Erra quem pensa que carência é sentimento exclusivo dos solteiros.
Não tem vacina, por mais que você se cure de uma fase, breve ela atacará novamente... demasiado humano!
Nas mulheres, é tão normal quanto TPM que aliás, agrava o estado.
Pode ser carência de amigo, de amor, de sexo, de família...tem para o gosto do freguês.
A carência só passa a ser um problema, quando começa a interferir nas relações sociais e pessoais, como no exemplo que citei lá no início. A pobre da moça deixa claro o quanto está sendo afetada. Não consegue nem escolher um filme! Pire aí!
Mas tem gente que fica carente e fica legal!
Não permite que esse estado de espírito atrapalhe a vida.
Gente que leva numa boa, sem culpar o mundo por isso, entendendo que nem sempre podemos ter tudo.
Ah! Já ia esquecendo...
Nos homens, não há registros!
Na verdade, eles até sofrem de uma determinada variação da carência, mas ela é atípica...fica situada em apenas um dos órgãos do corpo.
Normalmente onde a corrente sanguínea é mais acentuada, sabe?
Os sintomas nunca duram muito tempo, pois eles se apressam em resolver.
Quando não encontram ajuda de terceiros, eles próprios “se dão” uma mãozinha.
Massa, né? Resolvem o problema sem demora e sem sofrimento...muito bom!
O mais engraçado é que homem com jeito de carente, normalmente atrai muitas mulheres. Gostamos daquela carinha de cachorro que caiu da mudança e logo temos vontade de cuidar.
Já a mulher que tem fama de carente, é barril!
Os homens que não querem compromisso não se aproximam, pois sabem que será uma vítima trabalhosa... vai se apaixonar já no primeiro beijo.
E assim, deixam de conhecer uma mulher por vezes interessante e que até tenha atributos suficientes para conquistá-lo.
É meninas...essa situação precisa ser revertida.
Carência não deve ser sinônimo de chatisse, nem dependência...na medida certa, ela pode até ser charme.
Hay que endurecer... pero sin perder la ternura jamás!
Desculpe discordar de você, mas carência não é normal !
ResponderExcluirCarência é você não ser coerente com si mesma, é o não pulsar por inteiro,é uma recusa do seu próprio "eu". É o não preparo, o não saber lidar, uma forma de descontarmos no mundo dos sentimentos uma determinada perda.
A tenha como convicção interna de que só alguém, ou algo, é capaz de fechar nosso hiato emocional.
Reflete uma infelicidade e como qualquer estado anormal provoca desconforto e dependência.
O perigo está no medo, para mim injustificável, da solidão, que limita e camufla a necessidade primordial de afastarmos alguém que adquiriu como "missão de vida" contrariar nossos desejos.
É um estado anormal de pessoas normais.
Temos que saber hierarquizar o grau de importância do que já passou em cada etapa de nossas vidas.
Fora o período de carência so meu plano de saúde; carência não é normal !!! rs....
Mestre Yoda
Não precisa se desculpar!
ResponderExcluirDiscordar, também é normal..rs
Isso mesmo, Liz.
ResponderExcluirCada um tem o direito de em algum momento se sentir vulnerável. O ser humano é passível de carência, só não pode transformar em neurose.
Sou fã do seu blog!!!
Bjos
André
Carência é normal e até saudavel...Imagine que chato ser 100%!! Não sentir aquela vontadizinha de ver alguém, mas não qualquer alguém, o alguém que vai suprir sua carencia...Concordo que deve existir medida, muito carente cansa e ocupa o tempo, nao tenho paciência...
ResponderExcluirsou a favor da carência eventual...daquelas que livros, filmes e shopping resolve.